SOLUÇÃO PARA A CORRUPÇÃO

SOLUÇÃO PARA A CORRUPÇÃO

Desde o início dos tempos a corrupção existe no cotidiano brasileiro. Também desde esses velhos tempos criam-se fórmulas e formas para tentar combatê-la. Tudo em vão, a medida que vamos nos desenvolvendo, novas formas vão sendo criadas, de tal forma, que os controles que ora surgem, rapidamente perdem sua eficácia, e a prática vai se alastrando descontroladamente em todas as camadas da sociedade. O que fazer? Como reduzir ou quem sabe eliminar a prática?

Há uma forma que ainda não foi testada. A legalização da prática de corrupção.

Não há a defesa da legalização das drogas? Dos jogos de azar? Por que não testar, criando um programa piloto, logicamente em Brasília, a capital e foco irradiador desses desmandos, um PAC (Programa de Assimilação da Corrupção).

A Presidenta ( desculpem-me os amantes da língua portuguesa ) através de MP, criaria a atividade de corrupto e corruptor, com direitos trabalhistas e previdenciário, e com atividades descritas a cada prática e também com uma Tabela Progressiva de proventos e respectivos descontos na fonte. Ao final de cada exercício corruptos e corruptores fariam as Declarações de Ajustes, caso houvesse algum aditivo contratual ou motivo de força maior.

Poderiam ser divulgados na mídia, através de campanhas nacionais, todas as práticas e os respectivos valores limites de cada caixinha ou caixão, para que não houvessem abusos ou quem sabe, emissão de recibos frios ou ainda a não emissão de recibos. A tentativa de burlar a legislação consistiria em delito inafiançável e impediria o acusado de praticar atos de corrupção por no mínimo 5 anos. Haveria também dois cadastros, o CCA e o CCI, respectivamente dos corruptores ativos e inativos, evitando a prática do crime de não corrupção pelos condenados. O SPC ( Serviço de Proteção aos Corruptos ) cuidaria desse cadastro controlando e evitando que pessoas condenadas pudessem exercer a atividade. Seria também instituída a FEBRACOR ( Federação Brasileira dos Corruptos ) que defenderia a classe e logicamente o corporativismo.

Assim creio, seria dado o pontapé inicial no programa de regularização da atividade, que evitaria sermos diariamente surpreendidos por cachoeiras de denúncias de irregularidades e contribuiria para criar mais uma fonte de arrecadação, para o cada vez mais faminto governo.

Pequeno exemplo da Tabela:

Pequenos Delitos: subornar agente de trânsito 30% do valor da multa

Médios Delitos: compra de medicamentos, cestas básicas, fornecimento de merenda escolar, etc........... 15% do valor da compra

Grandes Delitos: grandes obras de infra estrutura 10 a 20% do contrato

Não haveria isenção em qualquer caso. Todo o dinheiro arrecadado com a taxação da atividade seria destinada a um fundo de proteção aos condenados, uma espécie de bolsa corrupto.

Quem sabe dá certo?

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 01/05/2012
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