UMA DECLARAÇÃO DE AMOR
 
Como já disse em oportunidade anterior,  entrei no Recanto com o maior medo do mundo.  Fui atraído para cá pelo Recantista Nobre Lobo, muito mais nobre do que lobo, velho amigo, extremamente bom de copo, com uma resistência maior do que a da muralha da China e com o físico bonachão do urso Zé Colméia, onde bate um coração que só caberia num grande corpo mesmo !
 
Levei um tremendo susto quando, com apenas poucos minutos depois de postar a minha primeira crônica, em julho de 2011, recebi os comentários de:
 
          Lacuna Coil
         Renata F.Marques
         José Claudio Cacá (emérito cronista)
          Ania
         José Macedo Nascimento
         Giustina (a minha querida Mariá)
          Di Matos
         Nobre Lobo (o meu Zé Colméia)
         Roberto Rego (mineirão bom, irmão e contador de "causos").
         José de Guaraciaba e
         Paula
 
Emocionado, chamei a Lee, minha mulher, e, com a voz embargada, li para ela os comentários, que para mim pareciam um verdadeiro milagre!
De lá para cá, muita água correu pelas ruas do Rio de Janeiro e hoje, após 147 textos e modestas 6317 leituras, antes do meu primeiro aniversário, continuo não acreditando que isso é, mesmo, uma realidade!
O número de fabulosos correspondentes foi aumentando e, com isso, crescendo em mim a responsabilidade  de, além da prazerosa leitura desses textos, o  cuidado com o esmero e  a justa avaliação, traduzida em meus comentários, ao trabalho de cada um.
Não só fui bem acolhido, como, também, me vestiram com capa e espada, considerando-me como um dos Mosqueteiros, que, diga-se de passagem, nunca usaram mosquetões, pois eram exímios espadachins.
Pois bem, amigos e amigas, hoje estou lendo, diariamente, por baixo, cerca de trinta textos, produto da incrível fertilidade desses monstros das letras que habitam nosso Recanto.  Esforço-me muito, mas para fazer uma avaliação consciente, digna do valor desse trabalho; não posso me limitar a "belo texto", "muito bonito", "emocionante" e de outros com ares de poesia; "claro como a manhã", "inspiração poética", "uma verdadeira ode", “emocionante”, acrescido do odioso “visite-me”.
Dou, a cada leitura, um tratamento especial, procuro captar o real significado do que pretendeu o autor e, com isso dignificar a sua obra.  Longe de mim comentar por comentar!  Prefiro, quando não afino com o estilo do autor, simplesmente não comentar.
Considero a crítica um trabalho sério e producente; sem ela jamais poderíamos crescer na medida a que nós mesmos nos propomos.  Por isso, admitimos até os malcriados, desde que pautem suas críticas dentro de um mínimo de educação e seriedade.
Por tudo o que dissemos, companheiros, resumindo, quero pedir desculpas se, por acaso, deixei de comentar um ou outro trabalho desses amigos fiéis e, mais que tudo, grandes artesãos das belas artes.  Debito a isso a minha condição falível de ser humano e à incapacidade de absorver tanta beleza que é colocada à minha frente
Amo todos vocês  de coração!
"Perdão foi feito pra gente pedir".
É o que eu estou fazendo.
           
 (não deixe de ler a colega Maria do Rosário Bessas)        
                           
                     
 
 
paulo rego
Enviado por paulo rego em 04/05/2012
Reeditado em 04/05/2012
Código do texto: T3649076