Contarei uma história (tirando uma coisinha de nada, tudo é real)
Pai de um grande amigo, Ângelo Guerbas é apaixonado pelo seu animal de estimação.
Há muitos e muitos anos, ele me pediu um favor:
...
- Hoje a tarde, dedetizarão a minha casa; todos precisarão sair de lá, inclusive o meu papagaiozinho. Posso deixá-lo com você? É só até amanha.
Por gostar deles, instantaneamente, disse sim.
Após pendurar a gaiola-aberta, quis interagir:
- Louro, louro, da o pé louro... bom dia, bom dia... viva a dona Maria, dona Maria.
Acreditem, o hóspede não emitiu um único som.
Escureceu, fui jantar... da cozinha, gritava:
- Louro, louro, quer café, louro. Café ééé... café Pelé ééé
E ele, nada!!!
Lá pelas dez da noite, perdi a paciência:
- Prá casa dos Guerbas, você não volta nunca mais!!!
Cansado, fui dormir
Antes de prosseguir, darei duas informações muito importantes:
. Por ter as penas das asas cortadas, a ave não podia voar
. Por ela não voar, deixei a janela aberta.
Acordei, fui ver o mudinho... A GAIOLA ESTAVA VAZIA!!!
Olho para o lado, quase tenho um treco: no parapeito da janela, o baby do seu Ângelo!!!
Desesperado, sussurro: louro, por favor, volta... por favor, volta. Ele, nem aí pra mim!
Pus comida na minha mão... mandei beijinho... e ele, nem aí pra mim!!!
Quase chorando, começo a gritar:
- Socorro, socorro!
Enquanto viver, jamais esquecerei o que o meu pai fez: ele pegou uma vassoura, levou o cabo em direção ao papagaio... e aí, docilmente, perguntou:
- Louro, o que é que você está fazendo aí?
Finalmente, escutei a sua voz:
- Para mim, sem o Ângelo, a vida não faz sentido... assim que tomar corajem, pulo!
- Deixa de besteira... sobe aí... e eu te levo pro seu amigo agora mesmo.
Desse modo, naquela manhã, o meu pai salvou o papagaio... e a mim também!!!
Pai de um grande amigo, Ângelo Guerbas é apaixonado pelo seu animal de estimação.
Há muitos e muitos anos, ele me pediu um favor:
...
- Hoje a tarde, dedetizarão a minha casa; todos precisarão sair de lá, inclusive o meu papagaiozinho. Posso deixá-lo com você? É só até amanha.
Por gostar deles, instantaneamente, disse sim.
Após pendurar a gaiola-aberta, quis interagir:
- Louro, louro, da o pé louro... bom dia, bom dia... viva a dona Maria, dona Maria.
Acreditem, o hóspede não emitiu um único som.
Escureceu, fui jantar... da cozinha, gritava:
- Louro, louro, quer café, louro. Café ééé... café Pelé ééé
E ele, nada!!!
Lá pelas dez da noite, perdi a paciência:
- Prá casa dos Guerbas, você não volta nunca mais!!!
Cansado, fui dormir
Antes de prosseguir, darei duas informações muito importantes:
. Por ter as penas das asas cortadas, a ave não podia voar
. Por ela não voar, deixei a janela aberta.
Acordei, fui ver o mudinho... A GAIOLA ESTAVA VAZIA!!!
Olho para o lado, quase tenho um treco: no parapeito da janela, o baby do seu Ângelo!!!
Desesperado, sussurro: louro, por favor, volta... por favor, volta. Ele, nem aí pra mim!
Pus comida na minha mão... mandei beijinho... e ele, nem aí pra mim!!!
Quase chorando, começo a gritar:
- Socorro, socorro!
Enquanto viver, jamais esquecerei o que o meu pai fez: ele pegou uma vassoura, levou o cabo em direção ao papagaio... e aí, docilmente, perguntou:
- Louro, o que é que você está fazendo aí?
Finalmente, escutei a sua voz:
- Para mim, sem o Ângelo, a vida não faz sentido... assim que tomar corajem, pulo!
- Deixa de besteira... sobe aí... e eu te levo pro seu amigo agora mesmo.
Desse modo, naquela manhã, o meu pai salvou o papagaio... e a mim também!!!