O Caso Oscar, briga entre São Paulo F.C. e Internacional



Com imensas interferências e comentários da gloriosa RBSTV de Porto Alegre, juntamente à Radio Gaúcha AM-FM, creio que estão dando importância além do caso para este episódio. Explico. A justiça do trabalho, como todos já sabem, emitiu parecer dando o contrato do jogador como válido perante a justiça, mesmo assim a CBF continua sendo consultada sobre as atuações do jogador em plenas vésperas de uma decisão de oitavas de final de Libertadores da América. O Fluminense, adversário do Internacional desta quarta-feira, 09-05-12, recorre com um representação contra a escalação de Oscar no jogo. Sabe-se que a CBF mal consegue resolver o caso da Taça das Bolinhas, e que o glorioso São Paulo Futebol Clube, três vezes campeão mundial interclubes, anda bastante "enrolado", em vários aspectos, inclusive com seu plantel interno, enfim, as famosas "novelas" do futebol.
Quero argumentar que mesmo sendo torcedor do Grêmio, eterno rival, creio que a equipe gaúcha aqui referida está sendo prejudicada, visto quem sabe a exposição demasiada que sempre houve a clubes do eixo Rio-São Paulo, mesmo o estado do Rio Grande do Sul tendo quatro libertadores da américa e se não me falha a memória onze títulos nacionais. Não é preciosismo, é fato. Estão dando muito foco ao assunto, não se sabe exatamente de quem é a competência para dirimir o caso Oscar. O jogador já brilhou pela seleção brasileira sub-17 ou sub-20, já nem me lembro, apesar de que não podemos falar que nos tempos de hoje se atrele o nome de jogador a alguma camiseta ou agremiação, a não ser Neymar no Santos, com a sombra do Rei Pelé.
Não se trata de caso futebolístico e sim civil e trabalhista. Sabemos que apenas 5% da massa de mais de 16 mil jogadores profissionais no Brasil recebem mais de três salários mínimos por mês, que realmente o futebol não é todo esse mar de rosas e de dinheiro que se imagina, a não ser aos cartolas, todavia, precisamos defender a integridade dos clubes que valorizam os atletas e quem sabe a vontade própria dos mesmos, se é que ela ainda existe. Precisamos liquidar com essa marra. Os clubes dependem da massa associada e mesmo assim a torcida dificilmente tem vez ou voz para optar no rumo do destino dos mesmos. Aliás, os próprios torcedores apenas se limitem a "secar" adversários e viver de pilhérias, não tem tempo para assuntos como esse. Infelizmente.
Que a justiça brasileira possa se impor à mídia nesse caso.
Adam Poth
Enviado por Adam Poth em 09/05/2012
Reeditado em 09/05/2012
Código do texto: T3658457
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