Escreva, meu caro!

Escrever é uma arte, assim como lavar roupa também o é. Mas quem disse que escrever é ofício só de gente que vive das letras?

Escrever é um ato solitário. O escrevente briga com as palavras, mas no final todas elas se arrumam no papel e criam lindas histórias ou poemas. O que foi desenhado é fruto de uma imaginação inspriadora e fértil. Escreva, meu caro! Não tenha medo. Vá de mansinho, deixe as palavras fluírem. Isso é um desafio que pode te fazer voar muito alto. Escrever faz bem pra saúde de qualquer pessoa e em qualquer idade. A vida sem letras é um desastre. Não dá pra conviver sem elas. Escreva, meu caro!

Quando a gente escreve nosso metabolismo ganha uma nova vida. A gente fica querendo mais e mais. É como a experiência da escalada de uma montanha: queremos chegar ao topo, apesar dos obstáculos. Não vá pelas correções em vermelho que sua professora fez no seu texto lá no primário. Aquilo foi uma doença do sistema de ensino chamada de estraga prazer de que ela fora acometida. Esqueça o vermelho. Pense no verde, no azul ou nas cores do arco-íris que logo, logo você vai esquecer aquelas marcas vermelhas que se alojaram na sua alma de escritor. Escreva, meu caro! Quem sabe aquela dita professora não se reconheça no seu texto! Aí você lava a alma e diz: o vermelho foi embora para sempre! Sou um escritor!

Faça da escrita um exercício permanente. Você verá que suas palavras conquistarão muitos leitores que dirão para os outros assim: adoro o que esse cara escreve! Não é fantástico? Pense nisso, mas escreva, meu caro!

Boscovita
Enviado por Boscovita em 01/02/2007
Código do texto: T366172
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