MONÓLOGO DO 3º MILÊNIO

Este texto foi escrito no primeiro dia da semana, primeiro dia do mês de janeiro, primeiro dia do ano de 2001, primeiro dia do século 21 e de um novo milênio, o terceiro. Dei o nome em um subtítulo de:

O DESPERTAR DE UMA NOVA ERA

Experimento, hoje, uma nova sensação.

Tenho a impressão que diante de tantos dados reais,

O sonho continua... mas, sinto-me satisfeito.

Atravessei a barreira invisível do tempo.

[Vi as maravilhas dos fogos artificiais, da virada.

E os não poucos ensurdecedores, pipocar dos foguetes,

Ainda, agora, ouço ao longe (quase 12 horas após)

Os estalidos a comemorar a chegada do novo ano.

Um inaudito acontecimento, que só é possível.

De 1000 em 1000 anos.

Ao atravessar a barreira do tempo.

Senti-me como se estivesse em um mundo diferente,

Feito uma grande viagem e estivesse

Num mundo visível, mas desconhecido...

Minha caminhada diante de Deus é curta,

Considerando que para o eterno,

“mil anos, é como o dia de ontem,,,”

Uma caminhada pequena, mas de indizíveis recordações.

Cada dia que passa... Sinto-me encurtar os dias,

Alquebrando-me as forças,

Mas, jamais se abaterem a minha vontade de viver.

Hoje, consciente, experiente e maduro,

Espero a minha passagem: sem alarde e sem medo.

Sem, contudo, desafiar as paragens perigosas,

Conclamo o senhor, criador dos mundos,

Concessão para dar mais alguns passos.

E, na escada da vida, subir mais alguns degraus.

Podendo assim, angariar sublimes ensinamentos,

Para o meu adiantamento espiritual.

Peço sabedoria para poder navegar o barco da vida...

Ser o timoneiro nesse barco, para ancorar,

Um porto seguro, capaz de sentir segurança,

Para os meus e para todos que me acompanham.

E dessa maneira, sentir o pulsar de UMA NOVA ERA,

Em que todos possam se abraçar,

Como verdadeiros irmãos...

Unidos pela mesma célula e, assim,

Poder contemplar o verdadeiro amor de Deus.

Utopia? Não sei. Talvez ideias e conjeturas...

Que a fé, a esperança e a caridade,

Sejam pedras angulares neste século,

E tenham trâmites livres para tudo e sempre,

E auxiliem no desabrochar de uma nova vida.

Que as religiões do mundo se unam numa só,

Para que o Cristo possa governá-lo,

Com amor e muita paz!...

Brasilia, 16 de maio de 2012 = Riazo.