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POR ONDE TENHO ANDADO

Pelos  caminhos  que  ando...

Quebrando o silêncio
Da manhã nublada,
Um trinado vadio
Na curva da estrada. 


 CENÁRIOS  ATIÇAM LEMBRANÇAS... 

Brotavam nos campos
Em tal abundância
Sutis cogumelos
Das chuvas de infância
E hoje as lembranças
Nos campos do tempo
Armam frágeis sombrinhas
Em alinhamento


O  INUSITADO APARECE...

Um passo perdido
De um ser:
Distraído?
Abduzido?
Feito ave pousada
Em manhã de outono
Resignada,
Espera seu dono



POR  VEZES SOU  VIGIADO,POR  SERENAS  PRESENÇAS...


Jeitão curioso
Estampado no olho
Sol passeando...
Quintal de repolho



ANDANDO  EM  BUSCA  DO  NADA,EM  CALMOS LEITOS  DE  ESTRADA.