O BOM DE CADA DIA

Hoje, lá pelas oito, sai para caminhar pelo pátio da universidade, para espairecer um pouco e ver gente. É o local mais próximo e seguro de nossa residência.

As pessoas, cada uma, ou grupo caminha em direção diversa, como eu que caminho a meu bel-prazer.

No entanto, o que me apetece nessas caminhadas, além de estar me exercitando é encontrar as pessoas e poder cumprimentá-las, sempre com um sorriso e um sonoro “bom-dia!”.

Sinto-me gratificado, mesmo que algumas delas apenas balbuciem a resposta, ainda assim, absolvo-as com grande contentamento, porque sei que muitas delas não cultivam esse tipo de comunicação. E, compreendo, pois nas grandes metrópoles, talvez, uma atitude dessas seja até considerada um “mico preto”. É até compreensível, pois nos grandes centros ninguém conhece ninguém.

A minha dica é que se alguém quiser adotar esse tipo de atitude, se for ao inicio do dia, verá que todo o restante se multiplicará em coisas boas, porque não há nada melhor do que o calor humano.

Neste instante em que finalizo este modesto texto, imaginei-me caminhando pela orla de Fortaleza (praia de Iracema/Meireles), João Pessoa (Manaira/Cabo Branco), Recife (Boa-Viagem), Natal (Ponta-Negra) ou até mesmo em Copacabana, por que não?

Brasilia, 5 de junho de 2012 – Riazo.