As chaves do paraíso
O problema de qualquer paraíso é a quantidade de chaves que temos para abrir a porta. Imagine se Adão e Eva recebessem durante a Criação, ao invés da proibição para comer do fruto da árvore do bem e do mal, um molho de chaves! Suponhamos, ainda, que desse molho de chaves apenas uma abrisse a porta ideal para cada pessoa.
Como encontrar a chave certa e o segredo para abrir a porta ideal? Quantas tentativas e erros poderiam ser arriscados? Como abrir mão de todas as outras chaves e das promessas ali encerradas?
Todos nós temos escolhas a fazer. Todos, todos. Quando casamos escolhemos ser fiéis a um parceiro abrindo mão não só de todos os outros possíveis como também de constituir outras famílias e viver vidas completamente diferentes. Quando optamos por uma profissão da mesma forma estamos abrindo mão de várias outras. Só para ficarmos com dois exemplos.
Muitos se veem casando por força de circunstâncias, aparentemente sem muita escolha. Outros aceitam exercer o trabalho que lhe foi ofertado, para sustento de sua família, mas passam a vida sonhando com o que poderia ser a profissão ideal. Alguns nem sabem o que querem.
Não seria mais fácil se recebêssemos apenas uma chave? Não é a nossa realidade. Já houve tempo em que os pais escolhiam o cônjuge para seus filhos. Ou em que se seguia o ofício exercido pela família por gerações. Também nos depararíamos com dificuldades.
Parece-me que apenas São Pedro consegue lidar com facilidade com a grande quantidade de chaves do paraíso. Para nós, talvez reste a escolha de, uma vez aberta a porta, entrarmos por ela e ali permanecermos com inteireza e alegria até que se abra outra porta.
O problema de qualquer paraíso é a quantidade de chaves que temos para abrir a porta. Imagine se Adão e Eva recebessem durante a Criação, ao invés da proibição para comer do fruto da árvore do bem e do mal, um molho de chaves! Suponhamos, ainda, que desse molho de chaves apenas uma abrisse a porta ideal para cada pessoa.
Como encontrar a chave certa e o segredo para abrir a porta ideal? Quantas tentativas e erros poderiam ser arriscados? Como abrir mão de todas as outras chaves e das promessas ali encerradas?
Todos nós temos escolhas a fazer. Todos, todos. Quando casamos escolhemos ser fiéis a um parceiro abrindo mão não só de todos os outros possíveis como também de constituir outras famílias e viver vidas completamente diferentes. Quando optamos por uma profissão da mesma forma estamos abrindo mão de várias outras. Só para ficarmos com dois exemplos.
Muitos se veem casando por força de circunstâncias, aparentemente sem muita escolha. Outros aceitam exercer o trabalho que lhe foi ofertado, para sustento de sua família, mas passam a vida sonhando com o que poderia ser a profissão ideal. Alguns nem sabem o que querem.
Não seria mais fácil se recebêssemos apenas uma chave? Não é a nossa realidade. Já houve tempo em que os pais escolhiam o cônjuge para seus filhos. Ou em que se seguia o ofício exercido pela família por gerações. Também nos depararíamos com dificuldades.
Parece-me que apenas São Pedro consegue lidar com facilidade com a grande quantidade de chaves do paraíso. Para nós, talvez reste a escolha de, uma vez aberta a porta, entrarmos por ela e ali permanecermos com inteireza e alegria até que se abra outra porta.