Adivinha quem é?

De formação cristã, ouvi em criança que não devemos ter ídolos. Correndo risco de ir para o purgatório, confesso ter alguns. Um deles, presença antiga em meu gosto musical, nascido num dia oito de janeiro.
Evidentemente, não pelo dia de aniversário em comum me descobri sua fã. Comecei a admirá-lo pela arte musical. Hoje, revendo um show de 1970, notei inspiração para suas vestes extravagantes na vestimenta dos caubóis de rodeio.
Um homem show! Num tempo em que não havia a megaprodução de palco atual, ele dava conta do recado coordenando a banda, enquanto dançava provocantemente para alegria de fãs.

Seu repertório também inclui baladas bem ao estilo gospel, com as quais ganhou prêmios máximos da música.
O conheci após sua morte, na verdade, como ator de musicais e comédias na sessão da tarde. Entre risos, não vou negar, o achava o homem mais lindo do mundo! Infelizmente, cedo o brilho dos ídolos pode ser ofuscado pela dependência de drogas. Mesmo décadas depois, há quem sustente que ele não morreu!