O indivíduo e o sorvete de melão
Com o mundo cada vez mais fluido e populoso, me pego pensando onde começa e onde termina o limite de cada individuo. No centro de que, ou de quem, se encontra o “todo” de cada ser? Eu não sei. O ‘individualismo’ toma conta das ações humanas. A falta de ‘individualidade’ assume os amores. E a gente vai vendo as pessoas ora ultrapassando ora retraindo as fronteiras dentro e fora de si. Inversamente proporcional ao limite imaginário do saudável. Na vida esquece-se dos outros, no amor esquecem-se de si mesmos. E não é certo que tanto Egoísmo quanto a Submissão, fazem mal igual? É por admirar o equilíbrio, que o limite de seriedade destas linhas é aqui. Porque no fundo eu só queria que entendesse que se você acha que a oitava maravilha do mundo é o tal sorvete de melão, eu no meu espaço, acho que não. Eu não gosto de melão, mas eu gosto de você, pode ser? Assim da próxima vez que eu lhe pedir: “me fale algo que você goste”, você possa me dizer coisas que me inspirem palavras lindas, e eu não precise começar uma crônica ‘palavrando’ geografias e encerrá-la sem poesias. Certas derivações de indivíduo abalam minha harmonia.