Aventura no Amazonas - 4
À noite em Parintins, fui a uma igreja aliviar as emoções. Um missionário famoso falou sobre os problemas que o levaram a entregar a vida a Jesus e como milagrosamente Deus o salvara (depois que passei, acho que também tenho testemunho).
Dia seguinte eu e a professora Aparecida rumamos para Manaus.
A volta foi em monomotor. O avião era tão pequeno que tivemos de viajar separados, eu em um e a professora em outro.
Eu ia de co-piloto, com o piloto me mostrando todas as parafernálias, mostradores e relógios da cabine. Ele me ensinou como usar o GPS, caso precisasse (o que ele queria dizer com isso?). Não havia divisão entre cabine e lugar de passageiros. Havia mais três pessoas, espremidas nos bancos entre as bagagens. Não cabia nem pensamento.
Na hora do lanche, eu fui o comissário de bordo: era só me retorcer pra trás passando garrafinhas de água pra eles. Um monomotor não deve voar muito alto, pois as árvores pareciam muito próximas em relação a outros vôos que eu já tinha feito, em aviões grandes.
Apesar do tamanho do avião, foi o voo tranquilo. Chegamos em Manaus bem.
Terminam aqui as aventuras, mas não a história.