DIAS DE PAZ (Phellipe Marques)

Desde que, por bem pouco, deixei a barreira transformar-se em muro quase que intransponível, minha vida não tem sido a mesma de outrora.

Foi naquela estrada que descobri a ternura dos sentimentos.

Desde que, por muito pouco, parei de caminhar ao teu lado, não tenho sido meu eu maior.

Foram aqueles dias os mais felizes de minha vida.

E então, por pouco, hoje vivo uma vida em estado de morte.

A melodia me transporta para os dias de paz, marcas guardadas aqui dentro de mim como se tivessem o poder de congelar-me o amor.

Ternos dias de paz que, mesmo sendo breves, não deixam de ser históricos.

Desde que, por muito, me afastei de você, reorganizar a linha da vida tem sido uma tarefa impossível.

Dias de poesia, base da minha vida artística, seja em cena ou entre os versos de um poema.

Dias de paz, tranquilidade que acalma o coração turbulento de uma vida imersa na escuridão.

Desde que, por eternidade, tomei você por escolha, nunca mais serei o mesmo, pois acompanhar cada dia da tua nobre vida é um privilégio.

Ansiosamente mergulho na máquina do tempo em busca de paz, dias de paz, tais quais vivi ao teu lado.

Ansiosamente, mergulho da imensidão da minha vida em busca de um pouco de luz, centelha viva do que me ensinaste a ser.

Onde estão meus dias de paz?


Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 17/07/2012
Reeditado em 17/07/2012
Código do texto: T3783013
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