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                  Mas, o que é que está acontecendo com as pessoas. Por que não se entendem? Como assim, essa confusão toda?! Parece que cada um de nós, fala um idioma. Só pode ser. E ninguém sabe mímica, ou sinais. Nem os de fumaça!!! Misericórdia! Que bagunça! Interessante é que todos estão certos. Você, raramente, vê alguém dar o braço a torcer e assumir o erro. Parece que virou o grande tabu. O inexpugnável!
                            Quero dar uma viajadinha aqui, mas volto já. Quando eu trabalhava no Bradesco, agência enorme, o assunto preferido era falar mal do emprego. Cada um, em seu setor, cuidava de esculhambar com tudo, botar defeito em tudo... Quando surgiu a oportunidade de eu sair, que parecia o certo a se fazer, afinal, vivia reclamando que estava esgotado de ser sugado... E, aquela lenga-lenga, toda, que contaminava a todos os funcionários. Todos repetíamos as mesmas reclamações. Insatisfação total, crônica! Pois bem, saí. Apesar da quase inevitabilidade de minha decisão, não foi, nem um tiquinho, o que imaginei. Aí, sim, eu conheci o que era realmente, o tormento. Perder a paz. Ter que levar o problema para casa. No banco, não. Por mais que você se esgote, o dia do banco, tem que acabar naquele mesmo dia. Não há como encerrar o expediente com algo pendente. Resumo: sonhei que estava trabalhando, de volta, ao banco, por mais ou menos uns cinco anos. Sonhos vívidos. Situações quase reais... O que aconteceu comigo, foi que me deixei levar pela frequência geral, que era a de detestar o banco. Eu, não. Era tesoureiro. Tinha uma boa autonomia. Muita responsabilidade. A D O R A V A! Simplesmente embarquei na egrégora alheia.
                            Voltando ao nosso assunto. Acho que virou uma egrégora, virou moda, dizer-se infeliz no amor. Vagar pelas noites de bar em bar, com o laço na mão, disfarçado de copo. (No dia seguinte, é só culpar a bebida) A adrenalina pobre da conquista barata, o sexo raso, motivo de meu celibato! Só pode ser isso, pois quando uma criatura tem a oportunidade de dividir seus passos com outra, seriamente, de alguma forma, foge, como se estivesse sendo perseguida por dívida de crack!  No entanto, os casamentos mambembes, neuras de carteirinha, mais “fakes” que nota de “três real”...!!! Seguem se arrastando, deixando vítimas pelo caminho. Porque, por pior que seja, e, são, não oferecem o risco do imprevisto. As partes já se sabem: não se cabem, então não tem que haver entrega alguma. Basta um arranjo, desarranjado pra apresentar pra sociedade, e, pronto. Estamos sim, tratando o amor, como um jogo. Com direito a trapaças e precárias encenações... Ah! E, horrorosas canções!!!
                            Como em todos os casos, atribuo o fracasso dos relacionamentos à mentira, ao egoísmo.  
                            O mais terrível:  a falta de sentimento verdadeiro. 



O arremate, em poesia, no link abaixo:
http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/07/que-e-que-ha-pelas-palhas-do-proprio.html


 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 20/07/2012
Código do texto: T3788571
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