“O Rei Guerreiro”.

“O Rei Guerreiro”.
Depois de todas as batalhas que venceu com garbo.
Depois de cumular seus cofres de tesouro.
O Rei Guerreiro se considerou pobre.
Ninguém havia para aplaudi-lo.
Sua mesa farta com carnes e vinhos, mas sem comensais.
Até sua fome o abandonou.
Fazer o que com tudo aquilo.
De tanto lutar e se preocupar com sua segurança.
Ele afastou inimigo e amigos.
Tornou-se uma ilha.
Cuidado Rei Guerreiro.
A fortuna só existe se tiver alguém para admirá-la.
Seus cofres cheios de dinheiro poderiam estar cheios de papel, que diferença faria?
Ninguém para admirar.
O frio trono adornado de pedras preciosas, cada dia se torna mais frio nada a compartilhar.
A riqueza é efêmera, o aldeão cheio de filhos, e amigos é mais rico que o guerreiro e suas medalhas.
Que em sua taça haja vinho e em seu prato pão.
Mas os amigos Há que conquistá-los.
Oripê Machado.
Oripê Machado
Enviado por Oripê Machado em 25/07/2012
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