TEM ALGO ERRADO



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Uma aeromoça e seu filho de três meses escaparam de um roubo após um motociclista desconhecido matar dois dos três bandidos que abordaram o veículo onde eles estavam no bairro de Santo Amaro, zona sul de São Paulo, capital.
 
O fato ocorreu logo após a aeromoça ter deixado sua mãe em casa, como faz regularmente. Ao parar em um cruzamento, por volta das 21 horas, três homens armados a abordaram. Um dos assaltantes tinha uma arma de brinquedo. A vítima disse que pediu calma aos criminosos e que iria apenas pegar seu bebê no banco traseiro, mas foi informada de que deveria seguir com eles.
 
Ainda sentada no banco do motorista, ouviu um tiro e um dos assaltantes caiu morto em seu colo. “Quando ouvi o barulho do tiro, ele (o motociclista) estava de pé, com o capacete vermelho. Não vi nem a moto”, disse ela.
 
O outro assaltante morto, segundo a polícia, foi encontrado a cerca de 10 metros do automóvel, de bruços, com um tiro na cabeça. O terceiro foi preso nas proximidades enquanto tentava fugir, e foi indiciado por “suspeita” de roubo (essas nossas leis...).
 
Ainda segundo a motorista – que preferiu não se identificar – quando ela conseguiu sair de seu carro, o motociclista não estava mais lá: “Vai ver ele nem existe, é um anjo”, disse aos jornalistas.
 
Felizmente tudo acabou bem para a família, apesar de que esse tipo de trauma é difícil de ser superado e esquecido, ainda mais quando tem crianças envolvidas. O marido da aeromoça, emocionado, disse que não tinha palavras para agradecer pela atitude do motociclista, que, certamente evitou uma tragédia. Porém, sabendo como são as leis brasileiras, nem fez menção de querer conhecê-lo, preservando assim sua identidade. No que fez ele muito bem, pois, caso o motociclista seja identificado será preso e acusado de duplo homicídio, podendo ser levado a julgamento e ir mofar na cadeia, como citado em matéria exibida por uma emissora de televisão.
 
Analisando este fato e sabendo das consequências que pode sofrer o motociclista que matou dois assaltantes para defender uma família de bem, me pego pensando: “Tem algo errado por aqui”.
 
 
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