ARENA BRASIL: Martírio de Uma Nação de Sacrifícios.

Uma rotina. O destino – para quem nele acredita. Planos ceifados: será que quando crescer vou ser doutor? Presidente? Engenheiro? Vou fazer algo de importante para gratificar minha família e o país?

Filho de uma família feliz como tantas famílias que hoje choram o lamento, o desespero e a revolta de pertencer a uma terra sem lei e nexo. Foram 7 km de um extremo martírio em sufrágio de uma nação pagã e sem dono chamada Brasil.

Hei de vingar! Será que isso é justo? Ou a Justiça do nosso Brasil é tão eficiente que anula a autotutela?

Um país que tem tudo para ser campeão, de Primeiro Mundo. Império, na atualidade do banal, da execração, do descaso, da corrupção, de violências.

Brasil e Mundo assistiram atônitos e com lágrimas a agonia do garotinho sacrificado em honra a violência no Rio de Janeiro. Será que nossas crianças, num futuro que é já, têm de passar pela mesma prova de fogo...para provar o quê, deveras.

A bandidagem tomou conta. Formou um vasto império. Logrou êxito graças a impunidade e ineficiência das instituições de um Brasil que se “orgulha” de ser “democrático”. O Brasil do “Pan”. Os turistas e atletas pensam que o Brasil “é um país tropical, abençoado por Deus...” Pode até ser. Mas está em mãos erradas. Nas mãos de criminosos, sejam de colarinho ou de camisa rasgada.

E vamos mascarar, tentar esconder o que não dá para ocultar. Um belo “cenário” pode despencar em cima dos “gringos” que aqui passarão. Será tarde. Falta de aviso e notícias não foi. Estamos em Estado de Natureza.

Nossas leis... Ah, nossas leis... se fossem realmente aplicadas! Os aplicadores são obsoletos. Nossa Justiça grita por sangue novo, para fazer ruir essa “velha guarda” que tirou a venda da Justiça e hoje ela enxerga muito bem. Precisamos “cegar a Justiça”. Isso é urgente!

Quantos brasileiros precisarão entrar na “arena do sacrifício”?

Temo por mim, pela geração que há de vir. Temo!

José Batista