APRENDIZ (Phellipe Marques)

Por mais que eu tente explicar, compondo versos de eternidade, não há limites para a liberdade azul que nasce em meu coração ao formatar essas linhas.

Só preciso de um tema, uma canção ideal, talvez uma motivação para viver a crônica que toma minha vida por completo.

Nos sonhos sou um rei, governante da terra pura do amor verdadeiro.

Na vida real, aprendiz, menino experimentando as coisas do amor na busca de mim mesmo.

Onde está a raiz daquela árvore? Aquela que foi semente plantada com toda a dedicação.

A raiz do amor está implícita, cravada nas profundezas da terra pura.

Ah como queria ser o amor desde a semente, tendo aqui um tema eterno para viver; florescer sobre a base indestrutível de raízes fortes de uma árvore centenária.

Ao som das batidas de corações apaixonados, quisera eu sinfonizar todos os sinais do amor refletidos no Universo e ampliar meu mundo artístico e poético.

Viver e morrer ao lado desse amor como em telas de cinema sonhador.

Viver!

Viver como árvore que suporta as mais violentas tempestades e vence no final, pois sua base é fincada na terra pura, solo da fertilidade do amor verdadeiro.

Sou homem vivo, poeta e amante da eternidade, essência de toda poesia.

Sou vivo, dono e herói da natureza iluminada que se manifesta através destes versos.

Sou rei, semente e árvore.

Que nada!

Mero aprendiz!

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 02/08/2012
Reeditado em 02/08/2012
Código do texto: T3810797
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