ONDE ANDA A ÉTICA E A MORAL?

SEXTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2010

ONDE ANDA A ÉTICA E A MORAL?

Estamos já ao fim da Copa do Mundo de 2010. E para não dizer que não falei dela, vou aqui fazer uma abordagem a respeito do técnico da seleção, Dunga.

Agora não adianta chorar o leite derramado, como diriam os antigos, mas observar algumas circunstâncias que devem ser analisadas com muito frieza e imparcialidade.

Começo pelo fato de o Dunga ter sido escolhido como treinador. O responsável por essa escolha é que deveria ser condenado e não o próprio treinador Dunga. Pelo simples motivo do seguinte: Como é que pode, uma seleção como a brasileira ter o seu treinador escolhido dentre muitos e o que não tinha nenhuma bagagem como treinador e nem havia treinado nenhuma equipe, é que foi o escolhido.

Outro fato que se observa, e já não é de agora, é que o treinador não selecionou os melhores jogadores do país e nem da temporada, incluindo-se, aí, os que atuam no estrangeiro. Até pelo contrário, levou uma seleção formada, na maioria, por jogadores que há muito tempo já não atuam no país. Daí serem até classificados como jogadores do estrangeiro. E tem mais: formou uma equipe com aqueles jogadores que "eram de sua confiança". Não escolheu os que estavam em melhor atuação em suas equipes ou no campeonato.

A bem da verdade o que o Dunga fez foi repetir o que os outros treinadores que o antecederam fizeram. Levou foi uma corriola, uma patota. E não um grupo, uma equipe devidamente selecionada com o que podia haver de melhor no país ou no estrangeiro.

Mas o mais interessante é o seguinte: segundo o retrospecto dos resultados apresentados pela seleção sob o comando do Dunga, a seleção brasileira os teve excelentes. Aproximadamente 50 jogos foram feitos sob sua direção e a seleção só perdeu 6 vezes, com um aproveitamento extraordinário, segundo os experts em futebol.

Então, chega-se à conclusão que a dispensa do treinador está sendo tomada por critérios descabidos, fora de lógica. Se o Dunga cometeu erros, daqui pra frente, por certo, já não os cometeria de novo. E ainda seria como se fosse um aprendizado, com um aperfeiçoamento para uma melhor ação daqui em diante. Era só dar andamento ao trabalho ora iniciado, digamos.

Mas em se tratando de Brasil, dá pra entender. Não há como se comandar alguma coisa com propósitos de decência, probidade, honestidade, correção. É muito difícil. O povo não está e nem se acostumaria com isso. Talvez o PC Farias, se fosse vivo, e a corriola do PT, é que seriam ótimos comandantes da próxima seleção brasileira. É pagar prá ver...

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 07/08/2012
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