UMA ESTICADA DE PERNA

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2010

UMA ESTICADA DE PERNA

Olá leitores! Vou dar uma refrescada no conteúdo deste meu espaço. Como sei que as minhas crônicas são pesadas, com conteúdos sólidos, venho amenizar a leitura com o artigo que segue.

Neste domingo, último dia da Copa do Mundo 2010, resolvi dar uma esticada nas pernas, como bem diz o título acima. Peguei a minha motocicleta (uma mixuruquinha que adquiri em abril) e subi a serra em direção a Teresópolis. Apesar de o tempo não estar muito confiável, fui assim mesmo. E lá, segui eu.

Como se sabe, toda serra apresenta perigos em suas estradas. Em geral são cheias de curvas perigosas e em subida ou descida requer muita atenção de quem a enfrenta ( a serra).

Um outro cuidado a ser tomado é com o tempo. No caso de chuva ou névoa (a famosa neblina), as precauções devem ser redobradas e o juízo mais ainda. Todo cuidado é pouco porque em caso de acidentes eles podem ser fatais. E, é claro, nnguém quer isso, não é? Um passeio deve ser feito com alegria e sem contratempos. O prazer deve estar em primeiro plano, sempre. E lá fui eu! Eu e a minha mixuruquinha.

Com os cuidados de sempre, a motocicleta em dia, os equipamentos sempre presentes, pegamos a estrada. Que maravilha. Apesar de estarmos no inverno, a temperatura, ontem, estava amena. A friagem não assustava e nem chegava a incomodar. Com exceção de um pedaço do trajeto, já no meio da serra, onde a neblina estava forte e a temperatura, como todos sabemos, estava baixa, aí, incomodando um pouco. Mas segui em frente.

Durante o percurso, já no início da Rio-Teresópolis, as placas na beira da estrada já anunciavam que a mesma, lá adiante, estava em obras. Eles iniciaram a construção de uma terceira faixa na serra. E, quando cheguei a esse pedaço, constatei que a obra estava em andamento. Isso está causando um certo desconforto em quem trafega por lá porque há a prática da manobra que se chama de "pare e siga". Que consiste em parar o trânsito numa determinada direção para dar prefência a quem vem ao contrário. E, nisso, espera-se parado na estrada por cinco ou até mesmo dez minutos. Mas nada disso pode interferir no prazer de se passear por aí.

E, dessa forma, cheguei a Teresópolis. Uma cidade muito aconchegante, tranquila. Tem várias oportunidades de distração. Antes de se pegar a via que dá acesso à cidade, ainda na BR, ao lado direito, existe um lugar chamado de Vista Soberba. Quando o tempo está limpo é uma visão deslumbrante lá de cima. Vê-se o Dedo-de-Deus de um ângulo absoluto. Impressionante.

Logo ao se entrar na cidade, observa-se pessoas na beira da estrada praticando caminhadas. Um outro fato que se observa é a venda de pequenos animais. No caso já vi a venda de coelhos e cães. E antes que me esqueça, na subida da serra, principalmente nas paradas do "pare e siga", uma grande quantidade de camelôs vendendo guloseimas: cocadas, pe-de-moleque, amendoim...dentre outras coisas.

Seguindo-se adiante, ainda perto da entrada da cidade, à esquerda encontra-se a entrada do Parque Nacional. Este lugar proporciona ao visitante um passei maravilhoso. E pode-se entrar de carro. Mas a entrada é paga.

Um pouco mais a frente, tem uma praça - à direita - onde se realiza todo fim de semana e feriados uma feira de roupas. Muitas barracas à disposição de quem tem tempo, dinheiro e vontade de gastá-lo. Muitos artigos para vestuários, sendo que a maior parte é destinado às mulheres. Muita roupa por sinal. E coisas boas e bonitas. Mas o mais importante é o preço. Lá se compra pela metade, artigos que numa loja aqui em baixo custaria pelo dobro. Vale a a pena um passeio deste com a intenção de comprar roupas.

Nesta mesma praça tem uma área destinada a boxes que servem alimentação. E aí, também, come-se bem e barato. Comidas simples ou mais elaboradas, dependendo do gosto do freguês (hoje, cliente).

Como estamos no inverno, o vinho e o queijo são as preferências da maioria das pessoas. Mas eles servem o famoso churrasco misto e sopas diversas. E não se pode esquecer do famoso caldo verde, não é? E podem ficar com água na boca.

E assim foi esse meu domingo. Depois, voltei para casa, porque ninguém é de ferro.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 08/08/2012
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