E EU, REFLITO?

DOMINGO, 25 DE JULHO DE 2010

E EU? REFLITO?

A propósito do que costumo ler na internet, nessas mensagens que os amigos trocam entre si, verifico que uma grande parte delas aborda temas como: amor, fraternidade, amizade, tolerância, dentre muitos outros temas.

Seria muito bom que todo mundo - pelo menos uma grande parte - realmente buscasse realizar suas ações dentro desses espíritos. Mas será que é assim mesmo? As pessoas recebem essas mensagens e as expressam em suas ações particulares com relação ao seu próximo? Eu, particularmente, não acredito nisso. E, até, fico muito preocupado com o que vejo em nosso cotidiano.

Em geral, costumamos ver os desencontros e discórdias, já na própria família. E isso fica muito bem configurado através da tv, dos jornais, ou seja: dos noticiários em geral. As famílias, pelo menos nos dias de hoje, já não são coesas, já não são harmônicas, até muito pelo contrário.

Uma das melhores circunstâncias para se observar os maus comportamentos das pessoas é no trânsito.Principalmente nas pessoas mais jovens (digamos entre 18 e 35 anos). E aí não se diferencia nenhuma ação entre homem e mulher. As pessoas que estão na faixa de idade citada, em geral, são mal educadas, desrespeitosas (com tudo e com todos), imprudentes e inconsequentes.

Com relação às crianças, basta se concentrar e observar o comportamento delas e verificar-se-á que as mesmas são, naturalmente, malcriadas e mal educadas. Elas não sabem o que é respeitar os mais velhos - pricipalmente os idosos. Quase sempre a mãe ou o pai tem que falar duas ou tres vezes com elas para que não façam certas coisas. E, mesmo assim, verifica-se que elas, na maioria das vezes, não obedecem e não respeitam aos próprios pais. Daí que, seria, ou será, quase que impossível elas respeitarem as pessoas estranhas.

E dentro desse exemplo, gostaria de citar uma mensagem que faz as seguintes perguntas: " É esse tipo de criança que queremos? Em que tipo de adultos elas se transformarão?

Ora, nem é necessário se responder à tais questões. Já vemos as respostas quase que diáriamente por aí. Jovens morrendo em diversas circunstâncias. Pais, avós e tios sendo agredidos e assassinados pelos filhos, netos e sobrinhos. Irmãos e irmãs em frequentes disputas e combates, com fins desagradáveis e tristes.

Mas as pessoas ao receberem aquelas mensagens bonitas, cheias de lirismos, poesias e que tais, ficam quase que entorpecidas de emoção, que esquecem a realidade da vida. Mas, o importante mesmo, nem pensar. Continuaremos a dar mais atenção a um gato, a um cão do que às crianças. E também aos idosos, continuaremos a tratar com desprezo e pouco caso. Mas não nos esqueçamos: os jovens e adultos de hoje, serão os idosos de amanhã. Simples, não é? Mas ninguem - ou quase ninguém - atenta para isso. Agimos como se o tempo nunca passe ou passará. Nunca nos veremos daqui a trinta, quarenta anos. Uma pena, diria eu. Até porque, vemos idosos hoje vivendo uma vida miserável, dependente dos seus e quase sempre sofrida e dolorosa. Mas essas pessoas esquecem que já foram jovens, já foram formosas. Mas não prestaram atenção no futuro. E o futuro chegou sem que eles estivessem preparados para isso. Então, é o que se vê por aí.

Desta forma, caiamos na real. Prestemos atenção em tudo e em todos, para que possamos alcançar uma vida plena, segura e agradável. O tempo vai passando....

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 08/08/2012
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