AGOSTO, MÊS DO DESGOSTO

DOMINGO, 1 DE AGOSTO DE 2010

AGOSTO, MES DO DESGOSTO.

Agosto.

Este é o oitavo mes do ano e se chama assim porque o imperador César Augusto não quis ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi batizado o mes de Julho. E fez questão de que este mes também tivesse 31 dias.

A esse mes é atribuido supertições. Uma delas, por exemplo, diz que: "Agosto, mes de desgosto."

Para mim, é um mes como outro qualquer. As supertições são atribuidas aos tempos antigos, onde as pessoas não possuiam grandes culturas nem informações (até pelo contrário), se deixando levar por conversas fiadas, como dizemos atualmente.

Apesar que, mesmo em nossos dias, existem muitas pessoas que ainda se deixam levar por elas. Em pleno século XXI, com esse aparato eletrônico e afins, que nos possibilitam saber dos fatos em questões de segundos, aconteçam eles onde for, nesse nosso planeta.

Mas um dos fatos mais interessantes atribuídos a Agosto é que as pessoas evitam casar durante esse mes. Os meses mais propícios aos casamentos são os de Maio e Setembro. O primeiro porque diz-se o mes

de Maria, mãe de Cristo; o outro, mes das flores, porque está no período da Primavera.

E seria muito gratificante se todos os casamentos que acontecem nos dias de hoje fossem duradouros como eram os casamentos de antigamente. Mas a realidade é muito diferente. Em geral, os casamentos desses nossos tempos são fulgazes. Estão durando muito pouco. Sob a minha ótica, eles duram até acabar o

tesão de um deles pelo outro. E isso é a coisa mais comum e a que acontece para justificar -quiçá explicar - a dissolução do matrimônio. Está faltando consciência nas pessoas jovens. Não há a preocupação em se observar os desdobramentos - quase sempre negativos - com o fim de um casamento. Principalmente se houver filhos entre os cônjuges. Aí os males e os problemas são maiores. Os filhos ficam sem a referência paterna, de um ou do outro - e em geral, de ambos - para seguir em suas vidas.

Isso se observa com muita frequência, nos dias de hoje. Num fim de semana o filho está na compahia da mãe; na outra, em companhia do pai. Em geral, a cada fim de semana, ouvindo coisas horríveis de um e de outro, o que causa um tremendo desajuste na mente de uma criança ou de um jovem

É daí que observamos a presença de psicólogos, fonoaudiólogos, conselheiros tutelares e afins, para tentar minimizar os distúrbios que as crianças e jovens apresentam no nosso cotidiano. E, por desdobramentos, o que vemos por aí? Famílias inteiras desajustadas. Pais sem autoridade sobre os filhos; estes sem respeito aos pais; irmãos em desavenças; crianças e jovens problemáticos e caminhando para o abismo social. Muitas, em busca de soluções para seus problemas, as encontram nos tóxicos e nos entorpecentes; desvio para vidas mundanas e apelos sexuais...e por aí vai.

A família, segundo consta, foi uma criação de Deus. Era, ou seria, a base de tudo em nossa vida. A nossa sustentação para enfrentar e vencer as dificuldades e mazelas do mundo. Onde a harmonia entre seus membros, deveria prevalecer. Mas não é isso que acontece. A disputa e as desavenças entre os irmãos chega a ser um fato estarrecer nos dias atuais.

E eu, como me considero um estudioso da vida e das pessoas, gostaria de contar com a vossa colaboração, prezado(a) leitor(a), para que me informe onde há uma família unida e harmoniosa nesse planeta?.

Aguardo as informações. Obrigado.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 09/08/2012
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