"NEM TUDO O QUE RELUZ É OURO; NEM TUDO QUE BALANÇA CAI."

QUINTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2010

"NEM TUDO QUE O RELUZ É OURO; NEM TUDO QUE BALANÇA CAI."

Recentemente vi estampada num site da internet uma reportagem mostrando um autor que produziu um livro, onde sua tese tinha como intenção desconstruir todo o trabalho de uma pessoa chamada Freud, que o mundo todo conhece. Não li o tal livro e nem soube dos desdobramentos que tal iniciativa causou no mundo. Mas acredito que muita polêmica deve ter sido criada com tal publicação desse autor.

Mas do entendimento que tenho das coisas da vida, posso garantir que não há nenhuma idéia ou trabalho que possa ter alcançado o grau de unanimidade. E, aqui, quero citar o Nelson Rodrigues, que possuía uma afirmação que dizia: "Toda unanimidade é burra!".

É óbvio que não entrarei em detalhes, em querer chegar à alguma conclusão se essa afirmação é ou não correta. Deixo isso a cargo de quem quiser. Mas já tive oportunidade de constatar que todo e qualquer trabalho, seja lá de que teor for, logo que é exposto ao público, com muita rapidez um tempo depois, sofreu ou sofrerá crítica contrária e, ao mesmo tempo, observar-se-á uma tese totalmente contrária àquela primeira. Isso é muito comum de se observar.

E tudo o que aqui foi dito, serve de preâmbulo para o que proponho apresentar a seguir:

Muito já se falou a respeito de pessoas que nasceram ou possuem caracteres especiais. Podemos, também, caracterizar tais coisas como dons especiais. Aí abrangendo uma série de fatores e propriedades. Também há que se observar o seguinte: nesta abordagem, estou me referindo à pessoas que possuam dons que possam oferecer distinções com relação às outras no mundo, as ditas pessoas comuns.

Nesses tempos modernos as pessoas não fazem idéia e nem imaginam que tudo que existe em nosso cotidiano, iniciou-se ou foi desenvolvido num método que podemos classificar como diletantismo. Ou seja: de forma amadora, como simples distração ou passatempo, dando margem a alguém se interessar por aquele assunto ou trabalho e desenvolver novas pesquisas ou novas metodologias no trato daquela ação, gerando, com isso, o que hoje conhecemos como Ciência. E isto ocorre e ocorrerá pela vida inteira. Porque certas pessoas nasceram com algum dom especial que lhes permitirá observar, analisar, criar e por em prática tudo aquilo que lhes foram concedido pelo Criador, dando-lhes a chance e oportunidade de gerar novas teses, teorias e atividades que serão, num futuro próximo, usadas ou utilizadas pelas demais pessoas no mundo. E, afirmo, que é por isso que a Ciência estará sempre em movimento.

Mas de outro modo, as pessoas detentoras desses dons naturais, quase sempre serão tratadas e/ou consideradas como pessoas anormais, desajustadas, de outro mundo e loucas. Tem-se vários exemplos no mundo. Só que acontece uma pequena situação: as pessoas ditas normais não possuem capacidade para perceber, entender ou interpretar que os dons daquelas pessoas são coisas muito especiais e que elas vivem como querem e como gostam, independentes das outras as considerarem fora da normalidade. Forma-se aí o que podemos classificar como um tremendo paradoxo.

Por fim, felizmente, essas pessoas estão aí em nosso dia a dia e mesmo que estranhemos seus comportamentos, devemos agradecer suas atitudes e ações. Por um mundo melhor...sempre!!! E eu, modestamente, sinto-me como uma delas.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 12/08/2012
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