Pai de Santo confessa “Macarrão era Bia Potranca”

Filas enormes se formam em frente a sede do Clube Atlético Mineiro em Belo Horizonte. Fanáticos monocromáticos pulam feito zumbis no meio das madrugadas, assam carne e gastam o dinheiro que ganham suado,que parte é consumido pelo tomate que a cada dia esta mais caro. A controvérsia é que enquanto se esforçam para encher as burras e os burros do time, dirigentes se esquecem de que tudo que entra deve sair, para não ficarem empazinados, na lógica deveriam ter banheiros químicos, o que uma torcedora de boa retórica declarou a reportagem. Mas nem sei porque estou comentando isto, uma vez que sou Cruzeirense e ainda acredito no titulo nacional sob a gangorra do mestre Roth. Justifico com a preparação psicológica necessária para opinarmos sobre o Caso Bruno, que vem trazendo novas repercussões. Aliás hoje pode até ser chamado de “Caso Macarrão” que depois de ser alcunhado de gay pelo advogado do ex-goleiro e nutrir torridas paixões, capaz de tatuar nas costas que suas amizades coloridas serão eternas, agora aparece com uma amante do sexo feminino. Isto é o que diz uma carta que um jornal de BH publicou. Macarrão como sempre é um cara sensível, acuado e com cara de garoto que engraxa sapatos na praça e almoça chupa-chupa comendo coxinha. Por favor não façam trocadilhos pois não me refiro ao Wemerson Marques de Souza(coxinha) envolvido na trama. Na carta ele diz que fora apresentado ao Bola que mais uma vez pela sensibilidade natural do seu âmago, o chama de Marquinho e deposita a desgraça de conhece-lo na amante. Fala que estava fora do Sitio e que Bruno sabe de tudo, revela sem querer revelar que a amante tem pertences de Elisa Samudio sob seu poder, enfim os intrépidos e sanguinários estão de volta aos holofotes. Manilim Bafafá da comunidade de Pau-D’oléo, tomando uma biritas e comendo farofa de carne no Mercado Central, disse outro dia que numa sexta-feira da paixão na Senzala do Pai Capado um centro espírita que freqüenta, a entidade desceu e entregou todos aqueles envolvidos no caso. E mais uma coisa que ninguém sabe, ou melhor não sabia. Elisa foi morta em um ritual de magia negra. O que houve realmente ele conta arrepiando os pêlos albinos do braço descascado pela cirrose, que Macarrão é Pomba-Gira e quando recebe a entidade gosta ser chamada de Bia Potranca, que Bruno só conseguiu jogar futebol porque fizera um pacto com o Capeta Tirodimeta o responsável pelo futebol no inferno. O rapaz cabeçudo e de poucas palavras da periferia de Santa Luzia, logo se tornaria o maior goleiro do Brasil e com propostas para o exterior. Mas Bia Potranca que é na real o macarrão, sabia do pacto e ficava feliz já que o Tirodemeta lhe devia favores, nisso tratou de pedir Bruno para seu deleite amoroso, e foi concebido. Bruno além de entregar a alma ao capeta quando morresse também teria que se amasiar com Bia Potranca. Só que Elisa era uma ninfeta filha das Selvas que descobriu que Tirodimeta enganara Bruno, lhe entregando a Bia Poltranca e tomando sua alma após a morte. Foi neste intervalo que o ex-goleiro se revoltou e denunciou Tirodemeta para Antonio Carlos Magalhães que após sua passagem para o plano de baixo assumiu o comando geral do Inferno, todavia o Conselheiro nato Emilio Garrafa Azul tratou de tirar o Demônio Baiano do conflito. Plagiando parte da Mitologia Grega o Capeta do Futebol chamou Bruno na sua sala na CBF cedida pelo corrupto mor Ricardo Teixeira, lá mostrou um vídeo do futuro onde a Ninfeta Elisa teria um filho com a força de três deuses, que viria para derrota-lo, lançando-o na esbornia e feito Adriano ele nunca mais conseguiria sair das baladas. Ao saber do futuro medonho o Goleiro chamou Macarrão que não aceitou conversar sem a caracterização de Bia Potranca e arquitetaram um plano para aniquilar Elisa no ritual do cachorro louco. Miguilim Bafafá virou seu ultimo quarto de cachaça e se esqueceu de terminar a confissão para dizer que também recebe Pomba-Gira e que seu nome é Selvinete Rodela com muita honra. Voltando a carta, penso que o Luiz Henrique Romão pode estar usando uma tática orquestrada pela defesa, já que descobriu que Bruno quer apenas colocar-lhe a cela e cavalgar a hora que tiver tesão. Por outro lado, podemos analisar do ponto de vista de uma possível verdade, neste caso será preciso exumar muitas questões antes consideradas supérfluas..