Emoção... sua traíra.

Deixar a razão predominar sobre a emoção é a tarefa mais difícil que existe. Tenha você 15 ou 60 anos, analfabeto ou o mais estudado possível.

Sabemos sim o que é melhor. Sabemos o que devemos fazer e como agir em determinadas situações. Na teoria tudo parece mais fácil, todas as respostas ensaiadas para cada pergunta. No seu pensamento, todo o desenrolar do assunto parece completamente fácil de fluir, afinal de contas você é um ser pensante e se diz dominador de todas as suas atitudes e palavras.

Mas quando o coração bate forte, meu caro... Aí a coisa complica.

Quando se está perto daquela pessoa que de alguma forma mexe com você, toda a sua inteligência e auto-controle vêm abaixo em segundos: Você não sabe mais sobre a economia do país, como foi seu dia de hoje, como o filme foi interessante e seu ponto de vista sobre ele, quais são seus planos pro futuro, tudo... Tudo parece se embaralhar na sua mente. Justamente falando com quem mais queria impressionar.

A pergunta foi: “Vai fazer alguma coisa hoje? E você responde: “Laranja, paralelepípedo, balão e jujuba.” Ou então aquele momento que você deve conversar, mas simplesmente se cala e vai embora porque não sabe como agir ou o que falar, completamente dominado pela “onda” do seu coração batendo acelerado.

E em contrapartida, às vezes está conversando com alguém aleatoriamente e essa pessoa te acha incrível e super descolada e você a conquista sem querer. Por que, meu Deus? Por que conseguir em minutos o que está tentando há tempos? Seria o problema você? Seria a outra pessoa? Qual seria o problema?

Acredito que esteja aí a linha tênue entre conquistar ou não alguém. As pessoas se encantam pela espontaneidade. Pela forma que se responde inteligentemente algo sem ao menos parar pra pensar. Fazer gestos ou falar coisas e não se importar se o outro vai aprovar ou não.

É esse o segredo. Quando não se tem intenção alguma, o coração não atrapalha o seu raciocínio e logo você consegue ser quem realmente é. O seu jeito natural só vem acompanhado da distração e longe... Bem longe da expectativa.

Interessante, não é? Lendo isso parece mais fácil lidar com essas situações embaraçosas.

Mas quando o coração bate forte, meu caro...

Tchum! A coisa complica novamente.

Mariana Freire
Enviado por Mariana Freire em 21/08/2012
Reeditado em 21/08/2012
Código do texto: T3841012
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