A HONESTIDADE NÃO É DIVISIVEL

Não existe verdade pela metade e nem honestidade mais ou menos. Não existe mais ou menos limpo ou mais ou menos sujo. Se há tolerância de alguma sujeira, não se prefere o limpo. Ou seremos verdadeiros integralmente, honestos por convicção e limpos por opção, ou continuaremos com todos os vícios culturais que nos conduziram até aqui. Na estrada que se segue, os trechos já caminhados precisam ficar limpos. Se exigimos ficha limpa para disputa da representação política, não podemos admitir vícios no curso desse processo, especialmente se esses vícios já constituem vedações legais. Refiro-me ao abuso econômico de alguns candidatos, na modalidade de custeio de enormes carreatas nas ruas da cidade, com combustível bancado pelo candidato, gerando transtorno nas vias públicas e dando ilusória impressão de aceitação pública. Há, nestes casos, um grande desequilíbrio entre os endinheirados e aqueles que não possuem poder econômico e nem patrocínio. E é exatamente nesse momento que o mandato começa a ser comprometido com os agiotas. Lá na frente, se eleito, essas contas serão pagas com juros exorbitantes. Por quem? Pelo povo! Com o desvio do erário público. PENSEM NISSO!