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Contra o Sofrimento 
 
 
              Sempre tive uma visão bem clara, quanto ao sofrimento. Sei que, cedo ou tarde, ele atravessa o caminho de todos. Literalmente, todos. Então, penso ser criminosa espacialmente falando, a postura de quem procura aborrecimento, desafiando as leis básicas da vida, com seu comportamento abusivo, manipulador, gerador de intrigas e futuras feridas.
                   Estou falando daqueles que se dirigem à colisão, como se não houvesse outra pista...
                   Todos sabemos o que queremos para nós. Hum! Vou reformular: todos nós deveríamos saber o que desejamos. A atualidade está aí, a nos mostrar com bastante evidência, que não sabemos. Nossa longa e insustentável lista de desejos: foram-nos induzidos!!! Caímos feito patinhos, em armadilhas de todos os tipos, pelos atrapalhados que vieram antes de nós. Pegamos mesmo, um circo de péssimo gosto, capenga, que, agora, começa a desmoronar, por absoluta falta de coerência em sua estrutura. Fica sim, muito difícil escapar da massificação, disfarçada de globalização. Aparentemente, o lado estabelecido é mais forte. Valentão! Violento! Ameaçador!
                   Se existe uma regra que não tem exceção é a de que cão que muito late, não morde. A razão dispensa a violência! Portanto, basta procurar a chance certa de cair fora do esquemão. Não dá pra sair de todo. Mas, dá pra ficar à margem. Sempre com a mão estendida, para algum possível desistente do lado negro da força!!!
                   Para retornarmos aos nossos verdadeiros e cósmicos parâmetros, só mesmo no colo sagrado (este sim, é sagrado) da Natureza! Ela tem como nos devolver à lucidez, um a um! Um a um! Qualquer um! A partir daí, poderemos nos ver como seres completos, sem depositar a felicidade em alheias mãos. Nunca mais teremos pesos, ou nos tornaremos em tropeços... Ao contrário, procuraremos o outro para compartilhar os prazeres celestiais da eternidade, que se refletirá em nossa tranquilidade. Tranquilidade que só tem quem percebeu sua importância e sua insignificância!



 
 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 02/09/2012
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