ALMA GÊMEA

Oh! Minha alma gêmea se é que existes procurar-me-á, pois sem ti na penumbra sigo a caminhar... Distante de ti vivo a sonhar, e, sonhando contigo sofro a cada adormecer...

Olhando o infinito, vejo o horizonte, vejo a imensidão do mar... Sinto tua ausência e sem ti na penumbra sigo a caminhar...

Imaginei muitas vezes que nossos caminhos se cruzariam, triste ilusão, triste paixão. Do coração brotou um sentimento: Um vazio, um imenso vazio. Perene solidão, até quando serei teu prisioneiro?

Até quando terei que suportar-te?

Alma gêmea onde estás?

Sem ti apenas sobrevivo, não vivo. Sei que procuras por mim...

Inúmeras vezes estivemos lado a lado é a sensação que tenho agora,

Continuo a caminhar vida a fora, sem te encontrar.

Encontrar-te é mais que uma missão na vida

É ir aos poucos moldando uma obra de arte,

Sua ausência dói com freqüência, às vezes perco a paciência,

Quase chego à loucura, não sei se essa dor tem cura.

Espero-te, te espero te quero pela eternidade.

Quero-te sem maldade... Estou cansado de vagar em vão

No labirinto da existência e não encontrar-te,

Vem pra mim.

Prometo te amar, não consigo ficar só. À noite olho a lua,

Saio pra rua e já na madrugada fria não vejo ninguém...

Sinto a brisa suave tocando meu rosto, sinto a falta de alguém.

Sinto tua falta, e a mim por que não vem?

Oh! Alma gêmea procura-me, encontra-me a ti suplico, por ti.

Sacrifico-me se preciso for. Minha alma chora de tristeza e de dor,

Anseio em contemplar tua beleza, vem pra mim.

Espero-te! Esperarei-te, e, na penumbra sigo a caminhar, a sonhar,

Sonho em te amar. Quem sabe um dia?

Quem sabe hei de te encontrar!

MARCIO ZANNOVITCH
Enviado por MARCIO ZANNOVITCH em 03/09/2012
Reeditado em 03/09/2012
Código do texto: T3863659
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