INDEEPENDÊNCIA OU MORTE?!

INDEPENDENCIA OU MORTE?!

José Ribeiro de Oliveira

Quanta luta! Quanto sangue derramado! Quanta abdicação do menino D. Pedro I para conquistar a independência do Brasil!! Nem telefone tinha na época para falar com papai que tava tudo preparado para a teatralização do "Grito do Ipiranga. A roupa da tropa chegou a se sujar com o arrufo dos cavalos. Um pangaré, que vinha lá atrás, só chegou quando a guerra já havia acabado. A resistência foi traumática. O desgaste psicológico foi muito grande e as perdas “imedíveis”. O aparato bélico e a estrutura logística era coisa do outro mundo. Houve um episódio, com registro de roda pé no jornal da corte, dando conta de que, quando o imperador foi puxar a espada para proclamar: "...Independência ou morte", esquecera do texto que havia mandado seu pai, na carta que lhe recomendara a encenação. Na ocasião, apenas levantou a espada e todos os figurantes ficaram esperando o escript. Apanhado nas esporas afiadas, o cavalo do imperador relinchou e levantou as patas da frente conforme treinado antes, ao mesmo tempo em que o imperador balbuciou algumas palavras. Lamentavelmente, perdeu-se sem aplausos uma das mais belas cenas do teatro imperial brasileiro. Em fim, como ensaiado exaustivamente, entre motos e feridos todos sobreviveram na “guerra” pela independência. É certo que nem ficou tão independente assim. Mas por tamanha bravura e devoção ao Brasil, não só nesta ocasião, como também pelo episódio do “Dia do Fico”(daí a origem da expressão “ficar”, hoje muito empregada pelos jovens), é que devemos comemorar com todas as honras e sentimento cívico profundo. E reconhecendo o heroísmo daquele momento, pondo fim ao “Quinto” (dos infernos), proponho uma campanha para que se comemore esta data não só no dia sete de setembro, mas nos sete primeiros dias deste mês, dada a importância história do acontecimento, e para que se cultive o espírito cívico do povo brasileiro. QUEM CONCORDAR COMPARTILHE.