UMA MANHÃ DE SETEMBRO

UMA MANHÃ DE SETEMBRO

Sem enfado e sem preguiça,

Simplesmente amanheci

Dei por mim... Perdi a hora,

Levantei-me sem demora

Vi ainda o véu da noite,

O dia ainda menino

O sol ainda a caminho,

Percebi, ainda é cedo

E olhando da janela,

Paisagem ou aquarela

Sem tinta, pintor nem tela

Brisa veio e me molhou

O céu azul, bem mais longe,

Um luar já esquecido

Vento frio aos meus ouvidos,

Com cheiro que ainda lembro

Simples nascer de um domingo,

Numa manhã de setembro.

Professor José Ribeiro de Oliveira
Enviado por Professor José Ribeiro de Oliveira em 07/09/2012
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