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Rapidinho 
 
 
         Sinto o freio de mão puxado, na humanidade, no que diz respeito à sensibilidade, ao bom senso, à luz, como um todo! Percebo braços curtos, pouca ou nenhuma vontade... Um meeeeeeeeeeeeedo assustador! Um apego doentio ao vácuo da matéria. As mesmas, velhas, esfarrapadas desculpas, que a ninguém, enganam...
         O que me assusta são as mortes idênticas. Todos morrem iguais... A pior de todas as mortes. A mais triste, mais trágica...: EM VIDA!!! Vão mentindo, mentindo, manipulando... Até a si próprios. Encurralam-se os sentimentos, falsificam-se os batimentos. O uso indevido da palavra. Para não dizer holisticamente criminoso.
         A sinceridade, de tão sumida, quando aparece, brilha lindamente, como se novidade fosse. Clareia todo o lugar, traz uma brisa suave, delicadamente perfumada... Capaz, de acalmar, de alinhar qualquer turbilhão mais assanhado.
         Mas, infelizmente, ainda existem inúmeros, monstruosos e desnecessários muros. Separam. Põe uns contra os outros. Instigam à intransigência, à violência. Esta última assumindo proporções alarmantes, irresponsáveis... Realmente imprudentes! Fico pensando no tanto que vamos ter que gerar de AMOR para contrabalançar, para mais ou menos equilibrar, a nossa planetária balança.
         Haja poesia! Que proliferem as mais lindas, suaves, românticas melodias, para que se purifique nosso ar, de tanto ódio, preconceito, intolerância... Toda a ignorância! Que se esclareçam, de uma vez por todas, todas as nossas dúvidas. Só assim nos livraremos de tantas invisíveis dívidas... Que se extingam todas as formas de dominações! Todas! Desde as econômicas, as emocionais, passando, logicamente, pelas sexuais! Que todas as diferenças justificadas, sejam respeitadas e incentivadas.
         Ah! Que a humanidade mergulhe de cabeça no bom senso. Pare de se maltratar, de se diminuir, de se estragar...
Há tanto de bom, ainda, para o espírito humano vivenciar. Muito mesmo. Ainda bem! Serve de alento...
         Hum! Mas, bem que o freio poderia se soltar rapidinho... Quem sabe, sozinho!



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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 07/09/2012
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