CARNAVAL...ELEIÇÔES...
Há muito, muito tempo atrás, carnavais e eleicões eram animadas festas do povo.
Olho para trás, e comparo aqueles tempos com os tempos de agora. Está tudo mudado...
Aquele carnaval animado, com confetes, serpentinas, corsos dos carros em passeatas, até o lança perfume (hoje proibido),as marchinhas carnavalescas, que muitos dias antes ja haviam sido decoradas, os blocos de rua que desfilavam pelas ruas principais, e a multidão que admirava e aplaudia, o longo preparo de fantasia para o baile no clube...Tudo isso acabou!
Carnaval hoje está bem diferente. Agora a barra é pesada, não tem mais o cheiro do lança perfume. Em seu lugar tem o crak, a cocaina, a cola de sapateiro. Os clubes e os pais estão esquecidos, não são mais admitidos. Os clubes, fechando e falindo, e os pais só veem carnaval na televisão. Os jovens,nos trios elétricos, nos salões alugados, onde a farra é grossa. O esquema é embebedar-se com alcool misturado a energéticos e outras bombas, varar a noite no mundo da lua, amanhecer em um posto de gasolina,onde se bebe a última cerveja, comprada em uma loja de conveniências,a idéia longe, o olho parado, sem saber direito o que fez ou aconteceu no seu porre de carnaval.
Falei de carnavais, e quero falar de eleições. Sem maldade, e sem querer querendo, compará-las.
As eleições já foram festas do povo.Lembro-me do longo tempo gasto em sua preparação. Festas todo fim de semana, o corso de carros com faixas dos candidatos, os comícios, os discursos, as promessas eleitorais, a animação dos cabos eleitorais, aquilo tudo por meses antes das eleiçoes.
Agora, igual ao carnaval, está tudo mudado. O prazo encurtou, comícios, discursos e promessas já teem pouca bilheteria. O que vale são os debates, rádio e televisão. O povo mesmo fica sem saber nada, como sempre.
Não tem tempo nem informação, os candidatos não são conhecidos, apresentam-se pelos apelidos da sua vida real: Mané do INSS, João jardineiro, Zezão desentope cano, e por aí vai...
Vão salvar-se e eleger-se os poucos que são conhecidos, com folha corrida e algum trabalho ou atividade pública e social. Os outros, como nos carnavais, vão curtir a ressaca, alguns dizendo que foi a última vez, ou que nunca mais.
Ah, como seria bom voltar lá atras nos carnavais e nas eleições que eram divertidas, compartilhadas, instrutivas, e no carnaval que gerava amores e casamento e na política que permitia realmente conhecer, distinguir e votar sabendo em quem e por que. É , são outros tempos...
Eu vou digitar zeros, confirmar... e anular o meu voto!..
Nosso prefeito há oito anos , esta sendo julgado pelo STF... por participar do mensalão. E tenta, e talvez consiga, eleger seu sucessor...
Há muito, muito tempo atrás, carnavais e eleicões eram animadas festas do povo.
Olho para trás, e comparo aqueles tempos com os tempos de agora. Está tudo mudado...
Aquele carnaval animado, com confetes, serpentinas, corsos dos carros em passeatas, até o lança perfume (hoje proibido),as marchinhas carnavalescas, que muitos dias antes ja haviam sido decoradas, os blocos de rua que desfilavam pelas ruas principais, e a multidão que admirava e aplaudia, o longo preparo de fantasia para o baile no clube...Tudo isso acabou!
Carnaval hoje está bem diferente. Agora a barra é pesada, não tem mais o cheiro do lança perfume. Em seu lugar tem o crak, a cocaina, a cola de sapateiro. Os clubes e os pais estão esquecidos, não são mais admitidos. Os clubes, fechando e falindo, e os pais só veem carnaval na televisão. Os jovens,nos trios elétricos, nos salões alugados, onde a farra é grossa. O esquema é embebedar-se com alcool misturado a energéticos e outras bombas, varar a noite no mundo da lua, amanhecer em um posto de gasolina,onde se bebe a última cerveja, comprada em uma loja de conveniências,a idéia longe, o olho parado, sem saber direito o que fez ou aconteceu no seu porre de carnaval.
Falei de carnavais, e quero falar de eleições. Sem maldade, e sem querer querendo, compará-las.
As eleições já foram festas do povo.Lembro-me do longo tempo gasto em sua preparação. Festas todo fim de semana, o corso de carros com faixas dos candidatos, os comícios, os discursos, as promessas eleitorais, a animação dos cabos eleitorais, aquilo tudo por meses antes das eleiçoes.
Agora, igual ao carnaval, está tudo mudado. O prazo encurtou, comícios, discursos e promessas já teem pouca bilheteria. O que vale são os debates, rádio e televisão. O povo mesmo fica sem saber nada, como sempre.
Não tem tempo nem informação, os candidatos não são conhecidos, apresentam-se pelos apelidos da sua vida real: Mané do INSS, João jardineiro, Zezão desentope cano, e por aí vai...
Vão salvar-se e eleger-se os poucos que são conhecidos, com folha corrida e algum trabalho ou atividade pública e social. Os outros, como nos carnavais, vão curtir a ressaca, alguns dizendo que foi a última vez, ou que nunca mais.
Ah, como seria bom voltar lá atras nos carnavais e nas eleições que eram divertidas, compartilhadas, instrutivas, e no carnaval que gerava amores e casamento e na política que permitia realmente conhecer, distinguir e votar sabendo em quem e por que. É , são outros tempos...
Eu vou digitar zeros, confirmar... e anular o meu voto!..
Nosso prefeito há oito anos , esta sendo julgado pelo STF... por participar do mensalão. E tenta, e talvez consiga, eleger seu sucessor...