As vezes soa engraçado como as coisas nos são apresentadas. Perguntas passadas, se tornam presentes dentro de um imaginário fertil daquele que me ler, me decifra e tenta entender o que sou. O que tenho a lhe dizer, apenas é que, você pode até pensar que me conhece, mais apenas desconhece o que ler, achando tudo isso a maior banalidade. Sou o acaso da sua incerteza de tentar me conhecer entre letras e os balões que voam ao céu.

As estações do ano são como sopros de existência que me move dentro da esfera global. Há tempos vivo o intenso calor do inverno introspectivo de ser só, ao meio da multidão. Quiçá, o frio estático do verão que me contamina em meio as bolas de neve que enterro os pés. Sou um saco de folhas secas da primavera. Tão secas que o barulhinho de amassado nem incomoda, apenas chateia alguns com minha tola existência. E o meu Outono... ah, esse está tão florido que nem dá gosto de ver. Sua cor ofusca meus frágeis olhos envoltos de dor.

É naquelas canções que meu coração se entregar como um suicidio premeditado na segunda feira de manhã. No voo curto da liberdade, que encontra o chão na dor certa da morte. Isso que preenche, somente assim: um violão, uma voz que fala tanto, aquela melodia... mais é aquela melodia. Só ela fala a ti e não mais ninguém. As canções falam mais do que deveriam falar, tanto que me roubam a inspiração.

O céu me convida a voar, só queria ter coragem de tirar os pés do chão...

Alguma mão amiga, me ajuda a voar? :)

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 27/09/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3904895
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.