O voto

Opor-se-ia às leis do Estado relembrando mais uma vez a eles a imposição errônea a todos nós? Garantindo um desfalque a sua índole e imagem perante ao grande núcleo sistêmico, persuadindo contra o ar e os duros golpes sobre sua glote. Aposto minhas fichas que não o farias.

A imensidão dos recursos provenientes a uma campanha política, não fogem de ti, acerca de que todas resmas de papel e os frequentes jingles espalhados pela sisudez das ruas. Claramente, és um contribuinte, de algo, que não lhe apetece deduzo, raramente investiria em rostos impressos, se vós mesmos encarregam-se de os colocarem na lixeira.

Reitero que destes, já estamos habituados, como ressaltam os anúncios, é tudo do povo. Uma dócil ironia talvez. Embora não seja facilitado para aqueles que de nada sabem, o jogo mestre sendo articulado da melhor maneira, ou ainda surge questionamento da manipulação verbal conduzindo os delitos cometidos a favor da população?!

A chave mestra, as bolsas, não importa o caractere sobre o púlpito, Y, W ou K, asseguro ainda que X, terá as mesmas propostas, com slogans diametrais, mesmo que reme a favor da mesma correnteza. Um blefe reconhecido, mas aceito, ínfimo por sua intenção, e glorioso por tal feitio.

Aos homens e mulheres de boa fé, o trabalho não mudará, os anos se passarão e benefícios serão atrelados a ti, e não te estribes desse pensamento, a grande flor enviará verbas para as escolas e hospitais, não deixem-se corromper pelos revoltados, eles dizem asneiras, e mantenham-se na confiança, obviamente seus pedidos serão concedidos pelo candidato escolhido.

As aspas controladas pelos sentinelas, trocariam de lugares se estivessem soltas como os pássaros, aguardemos a malícia da população, em controvérsia com a ironia política, neste campo de questionamento, o tema se implode, havendo ou não integridade dos homens do poder, o povo trataria de mudar os parênteses arbitrários do desenvolvimento?!

A guarnição bela e tenaz da política arrebatada pelos questionamentos, uma hecatombe brasileira ocorreria, dos meus lábios mais desprezíveis, contrair-se-iam com menor frequência, mas para tal júbilo prevejo o fracasso.

Não te esqueças, cumprireis o ato eleitoral com bravura, desviando seu intelecto, obedeças o mandatório, selecione o que lhe apetece, pois, não o questionaras depois, mesmo que queiras. Caminhe, o arauto soará o clarim a sua entrada, e após assinado, o sorvo iniciará, e findará com o cuspe para sua inútil condição de mero cidadão novamente.

- Marcos Leite

Acesse o Folheto Nanquim: http://www.folhetonanquim.com/2012/10/o-voto.html

Curta no facebook: www.facebook.com/folhetonanquim