"O ACHAR QUE SE DEU BEM" Crônica de: Flávio Cavalcante

O ACHAR QUE SE DEU BEM

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Estamos falando aqui da pior espécie de ser humano. A pobreza de espírito imperializa este ser á ponto dele mesmo se atrapalhar na vida.

Existem casos que já foram além da psicologia e estas pessoas passam a ser no futuro, uns doentes acompanhados por psiquiatras. O famoso 171, acha que engana a vítima achando ele o espertalhão, mas na realidade o otário é ele próprio que perde toda credibilidade com relação aos outros e quando na maioria das vezes não acabam atrás das grades. Começa uma fuga sem explicação alguma. Eles preferem tá se escondendo das pessoas que foram caloteadas. Ás vezes dão voltas gigantescas em quarteirões para chegar em casa na intenção de não dar de cara com a pessoa que eles devem. Preferem viver a vida assim nessa fuga sem sentido. O perigo ronda á cabeça da sociedade por causa desse tipo de gente. Mesmo as autoridades marcando firme nesses delinquentes, nota-se a cada dia que eles se multiplicam. A ação desses desocupados pode trazer grande prejuízo financeiro e até mesmo moral e sentimental.

Todos tem um lindo papo de vendedor. São pessoas extrovertidas brincalhonas. Pessoas que a gente se apaixona na hora pelo papo. Outras são introvertidas, levam a vida como coitadinhas para mexer com a compaixão de todos.

Normalmente é o pensamento de muitos que gostam de ganhar a vida fácil. São pessoas que carregam um cinismo homérico e levam a vida enrolando os outros só pra ter o prazer de dizer que se deu bem.

Como é difícil entender o ser humano. É um quebra-cabeça feito pelas mãos da natureza e ninguém nesse mundo carnal consegue encaixar as peças. Essa máquina complexa é realmente cheia de mistérios. A personalidade do homem é um baú trancado á sete chaves. São mundos bastantes dessemelhantes um do outro. Estamos falando de honestidade e pessoas mau caráter.

Semelhantes que carregam distúrbios de querer se dar bem em tudo. O perder é riscado de seu caderno e faz qualquer coisa para ser sempre vencedor mesmo que isso venha acarretar algum mal a outrem da mesma espécie.

Essas interrogações vão de encontro á vários estudos nos quais alguns cientistas tentam de alguma forma desvendar os mistérios da mente humana. Coisa em vão; pois a cada dia a personalidade humana tem suas mutações e sempre aparecem com algo novo e surpreendente.

Flávio Cavalcante