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         Ah! Sou uma pessoa muito fácil de se lidar... Super calmo! Super controlado! Super paciente... Nada ansioso!!! Quase nunca me magoo... Dificilmente choro! Hiper conformado, além de conformista... Hiper conservador! kkkkk... Enfim, até parece, né?!
         Falando sério: sei, tenho consciência de ser um ossinho duro de roer! Tudo parte do fato de não ter muito orgulho em ser humano! Vamos lá:
Desprezo todas, TODAS as instituições. Nenhum governo, sinceramente, me representa. Sigo seita nenhuma, escola nenhuma. Contestei tudo que me foi apresentado pela humanidade, até hoje.
         Obedeço, apenas, à minha consciência, desde que ela se expanda dentro dos conceitos sagrados do universo.
Tenho linha direta com o infinito. Sou bicho do mato, assumido. Nunca mais participei de pantomimas sociais.
Entristeço-me com as cidades. Sei que meu lugar é na natureza: serra, mangue, montanha, campo, floresta ou mar! Aborreço-me, enormemente em ter que representar fora do palco. Evito ao máximo. Prefiro não interagir, do que ter que ser “agradável”...  
          Abomino a hipocrisia. Declarei guerra à mentira. Desde as ditas “inocentes”, até a
às paralisantes, como as que sofri. Irrito-me frequentemente, com o descaso vigente. Não aceito irmão sacaneando irmão. A falta de ética em tudo, é-me inaceitável, completamente. Nunca fiz tudo por dinheiro. Exatamente, por isso, me recuso a acumulá-lo ou, pior ainda, endeusá-lo, oferecend0-lhe, estupidamente, minha alma.
         Amei! Misericórdia! Como amei  todas as criaturas, com as quais me relacionei. Todos os amigos! Todos os amores! A vida toda, eu me fiz de burro, de bobo, de idiota, pra evitar confusões. Suportei seríssimas privações, para não virar a mesa, de quem não conseguiria suportar as consequências de seus medonhos atos. Com certeza, exagerei! Aliás, exagerei, em quase tudo, por ser, inequivocamente, intenso. Tudo para mim é gigantesco. Bate forte. Explode no peito, involuntariamente. Depois da poesia, então, vivo a um passo da loucura, sambando no fio estreitíssimo da lucidez.
         Tenho absoluta confiança em minha morte. A grande companheira, que não me deixa esquecer, que tudo é breve. É preciso ser leve, para desfrutar do encantado. Bom mesmo é ali permanecer, até se esgotar o existir.
         É o que farei, independente do que me possa acontecer. 




O final, no link abaixo:
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 06/10/2012
Reeditado em 06/10/2012
Código do texto: T3919432
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