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   Cada vez mais, aposto na iniciativa nascida da união do povo, para realizar os projetos coletivos, os projetos que venham a beneficiar a população. Estou, explicitamente, incentivando a iniciativa privada, para resgatar, ou apresentar, a cidadania às populações das cidades, dos bairros, das periferias.
                   Não dá mais para esperar o poder público. As crianças estão nascendo sem qualquer estrutura, em todos os sentidos. Incluindo os mais básicos.
 
 
Estão-lhes sendo negadas,
Em inacessíveis escadas,
As mais primordiais noções,
As necessárias informações,
Para orientarem dignamente suas existências.                       
As famílias desestruturadas,
Mal formadas,
Deformadas,
Torturadas...
Inviabilizam as consciências.
 
Esta inconsistência deságua em miséria.
Um convite explícito à tragédia.
 
Só a união da sociedade civil
Poderá deter este indesejável ardil.
As crianças são responsabilidade de todos,
Já que a atualidade privilegia a uns poucos.
Com a pobreza proliferando,
A violência vai se aconchegando.
Torna-se imprescindível oferecer oportunidade
A quem não está encontrando reflexo na sociedade.
Aqueles a quem a sociedade não representa.
A quem o ruim atenta.
 
Acena obscenamente,
Sedutoramente.
É preciso provar que não tem que ser assim.
Apresentar opções de semeadura para todos os jardins.
 
                   Se as pessoas não se unirem, agora, neste momento, muito pouco será possível daqui para frente. O egoísmo encurralou a humanidade, ou ela retrocede e se recorda de sua condição humana, ou estará decretando seu desaparecimento. Ou, voltamos a merecer a confiança uns dos outros, ou nosso isolamento nos condenará a volta a animalidade, seguida do extermínio. Não importa mais quem está no poder. O poder, de fato, real, palpável, está no povo. Está na hora deste mesmo povo deixar de ser humilhado, miseravelmente enganado por seus governantes. Pela ambição, pelo vício do poder, completamente, pateticamente, dominados, dependentes! Independente de convicção política, religiosa, ou ideológica, ou a falta de, precisamos nos unir e alterar este dramático quadro. Tomar as rédeas de nossas precariedades e solucioná-las. Precisamos trocar o enfoque junto aos adolescentes. Estou certo que muito talento está sendo desperdiçado, por não encontrar a porta. Muuuuuuuita energia está sendo desperdiçada, quando poderia ser muito bem canalizada se, de fato, nos importássemos uns com os outros.
                   O que acontece é que chegamos a um ponto de enganação por todos os lados, que para sobrevivermos, seremos obrigados a nos olhar nos olhos e nos reconhecermos como irmãos. Todos! A princípio, visando a própria continuidade. Com o passar do tempo e com o exercício contínuo da solidariedade, redescobriremos a irmandade, como espera, ansiosamente, a eternidade.
 
 
 
 
Vídeo indicado:
 
 
 
Bora, Paulo! 

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 11/10/2012
Reeditado em 11/10/2012
Código do texto: T3927554
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