Eu sei quem o Max matou

A Rede Globo comemora os 54% de audiência, atingidos no final da novela “Avenida Brasil”, estrondoso sucesso, a ponto de ser tema do Fantástico e Globo Repórter, programas da empresa.

Embora se diga amiúde, que a arte imita a vida, na maioria dos casos é usada como ferramenta de “abrir caminhos”. Por que pessoas famosas são contratadas por fortunas para fazer propaganda, senão que essa “glamourização” do produto o fará vender mais, mudará comportamentos?

Ademais, mesmo que certas coisas bem ruins aconteçam a cada instante, não justifica a sua exposição em horário nobre, pois acaba formando as mentalidades dos que acharão normal, por sua vez, agirem assim.

Se a arte imita mesmo a vida, somos uma sociedade polígama, safada, que só se incomoda com monstros o resto vale, como diria Tim Maia.

Afinal os monstros Santiago e Carminha foram punidos, e o gigolô barato e safado do Max, foi morto.

Enquanto os feiticeiros globais lançavam a fumaça dos monstrengos, embelezavam os adultérios de Leleco e Murici, o “casamento” de Suellen com dois maridos, claro que uma necessidade “politicamente correta” para não parecer machista, dado o Cadinho com suas três esposas.

Esposas que o abandonaram em conjunto quanto descobriram que ele estava “duro”, e o trocaram por outro endinheirado, sem sentimento algum, que não fosse o conforto material. Chegando de viagem, ele quis cumprir as obrigações maritais com elas que se esquivaram; ele propôs jogar limpo dizendo que elas queriam dinheiro e ele sexo, uma troca justa; uma delas protestou dizendo que ela as tratava como prostitutas; ele disse a dura verdade, que a diferença seria que uma prostituta era mais barato, aí a “esposa” o esbofeteou para defender sua “dignidade”.

Mais um abandono coletivo e as prostitutas em série voltaram ao seu primeiro affair, com o qual casaram enfim. Mui apropriado, diga-se, a ambientação em um lixão, pois todas as novelas da Globo, Record e assemelhados o são.

Sempre a promiscuidade a safadeza, agora a poligamia como um plus, afinal a apologia gay já nem dá mais ibope de tanto que está gasta. Ninguém desconhece que somos uma sociedade moralmente podre, que não dá pra ignorar nossas mazelas, mas, muito do que a arte “denuncia” ela mesma produziu; hipocritamente furta valores, bens, ensinos e depois grita, Pega ladrão!

E não me venham com esse “toque” genial que a TV tem um comando e basta desligar, quem não gosta; como se gostar fosse aferidor moral de alguma coisa. Ora Pedófilos, adúlteros, drogados, assassinos etc. todos gostam do que fazem.

Claro que em se tratando de uma empresa, cujo alvo é faturar, tão nem aí para valores que não se possa medir em cifrões. Se, para uma sociedade moralmente marginal for necessário um prazer marginal, eles se encarregarão de produzir.

Como nos antigos filmes de faroeste onde bandidos entravam nas cidades se divertindo atirando nos lampiões; essa gente se encarrega de colocar estrategicamente os “lampiões” ao gosto dos celerados morais que nos tornamos.

Os monstrengos que eles criam matam o estado de polícia da consciência, afinal, eles foram pegos, foi feito “justiça”. Max, Carminha, Santiago, emprestaram facetas hediondas, para que ninguém se incomodasse com o faceiro desfile da promiscuidade, do adultério, poligamia e toda sorte de ensino moralmente deletérios.

Para o gran finale, a cereja na torta do escárnio, foi “congelado” em preto e branco a bandeira do Divino que ostenta um pombo branco, símbolo do Espírito Santo e da paz.

Infelizmente, a larga Avenida Brasil, está muito movimentada com gente que acostumou tanto com o lixão, que acha natural buscar lá seu sustento; ousar contra isso gera estranheza, críticas, isolamento; Todavia, Aquele que pagou com Sua vida por ter denunciado a hipocrisia da sociedade de seus dias, Jesus Cristo, preveniu que deve ser assim.

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mat 7; 13 e 14