MULHER, MUSA DIVINA Crônica de: Flávio Cavalcante

MULHER, MUSA DIVINA

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Depois de falar sobre o amor, acho que a mulher é o tema mais inspirador e mais citado pelos poetas e escritores.

Adoro fazer das mulheres musas inspiradoras. Elas são divinas perante aos olhos do criador. Desenhadas á mão delicada, todas as mulheres foram feitas em uma fôrma especial, uma tela pintada á um óleo exclusivo.

Nos olhos do escritor, a mulher é mostrada nas entrelinhas de suas obras como a Deusa sensual, conquistadora, que sabe usar seu pode de sedução. Mulher significa nos deslizar da tinta no papel, pura poesia em versos e canções.

Deus em sua perfeição pôs o homem no mundo para dar continuação aos seus ensinamentos. Pôs nele o bem e o mal em pesos iguais. Pôs a mulher em sua vida para mantê-lo firme nos ensinamentos que ele propôs. Até nas escrituras vemos a mulher como uma simbologia de imperatriz e responsável pela evolução do homem. É como se o criador fizesse o homem para meter a mão na massa nas suas criações terrenas e a mulher com um senso de enxergar além do horizonte para pôr a casa em ordem. Seria ela o equilíbrio, o ponto central da vida.

Num passado distante a mulher era vista e respeitada como uma deusa. Mulher que cuidava da casa e da família. Era ela quem educava e cuidava do marido, que tratava de ir buscar o sustento para dentro de casa. Até aí neste exemplo vemos o teor do sentido da criação. A mulher representa o ser pensante e o homem o ser da batalha. Chegou uma época que o homem em sua inteira rebeldia se achou no direito de segurar as rédeas achando que ele era o senhor todo poderoso e queria mantê-la embaixo dos seus pés. Arrancou seu poder de forma cruel e sem piedade. Durante anos e anos a mulher passou além de ser a aquela senhora do lar, como também uma escrava enclausurada dentro de uma senzala que era a sua própria casa. Ela obedecia ao ditador seu marido como se ele fosse seu dono. Assim, os valores se inverteram de uma forma que o homem fazia da vida o que ele bem entendesse e a mulher era obrigada a ficar calada, porque se abrisse a boca para falar algo que discordasse dos pensamentos machistas de seus cônjuges certamente teria o mundo desabando em sua cabeça, quando não era vítima de uma sessão de agressão física dentro do seu lar na presença de seus filhos. Época em que a mulher vivia com medo e media as palavras quando fosse se dirigir ao seu senhor.

Com a evolução tecnológica, a mulher também teve a sua evolução bem maior do que se esperava e depois de uma guerra violenta, ela acabou conquistando o seu posto de mulher divina, mostrando ao homem que ela é a senhora toda poderosa. Aos poucos foi atingindo o pódio e hoje em dia podemos dizer que elas aderiram o seu posto novamente e puseram o tal ditador em seu devido lugar.

Os papeis se inverteram. Elas ditam as ordens e eles são obrigados á obedecer sob pena de represálias grandiosas em suas cabeças. Os dois brilhantes da face da musa voltaram á brilhar intensamente abrindo o caminho da sua lida, demarcando o seu território e construindo em base firme toda uma estrutura invencível, mostrando ao universo que elas apenas lutaram pelos seus direitos que a elas foram dadas pelo criador de tudo e de todos.

É igual ao mar que recua, mas depois quer o seu espaço novamente. É lei natural quando se diz que tudo que vai um dia tem a sua volta.

A mulher com a sua infinita batelada de poder, invadiu o território, sim. Mas apensas buscando o espaço que era seu e foi tirado á força sem nem pedir licença.

PARABÉNS Á TODAS AS MULHERES.

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 24/10/2012
Código do texto: T3949373
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