CONSIDERAÇÕES EXTEMPORÂNEAS SOBRE ANALISE DOS DISCURSOS NORTE-AMERICANO E FRANCÊS

CONSIDERAÇÕES EXTEMPORÂNEAS SOBRE ANALISE DOS DISCURSOS NORTE-AMERICANO E FRANCÊS

Como é de costume meu, toda vez que volto da Universidade, eu leio Rimbaud, ou jogo xadres com o computador, para deixar minha mente vazia e relaxada. Ontem não foi diferente, eu cheguei em casa, fiz minhas necessidades, sentei na cama e foi ler Rimbaud. O livro era Uma Temporada no Inferno.

O fato é que na Universidade tinha acabado de assistir uma aula sobre a Analise do Discurso e uma coisa me perturbou profundamente! O que foi esta coisa? Bem para tanto é necessário dizer que os estudiosos brasileiro seguem uma linha de analise do discurso francesa, e está linha francesa diz que todo discurso é polifônico, ou seja, nossos discursos foram dito antes e não falamos nada, a não ser aquilo que foi falado anteriormente.

Mas há os teóricos norte-americanos que diz que o discursos pode vir a ser “unifônico”, ou seja, uma pessoa pode construir seu discursos sem rebuscar a outros. E o que isso tem haver com Rimbaud?

Enquanto eu lia Rimbaud, uma frases me chamou a atenção, eis a frase: “Se creres que você está no inferno, você realmente está no inferno.” A verdade é que para nós brasileiros o discurso é realmente polifônico, já que repetimos a Analise de Discursos francesa, então nada mais justo que nosso discurso seja uma copia do discurso francês.

Bem, mas uma questão filosófica me deixou atônito, tanto que me retirou o sono de minha mente maluca. Qual foi está questão? Se a teoria francesa diz que o discurso utilizado pelo o humano, em todo o espaço e o tempo, é polifônico e a teoria norte-americana diz que o discurso pode ser sim unifônico, ou criado por um sujeito. Este “Discurso Norte – Americano” não seria um contra discurso em ralação a teoria francesa? Se os franceses dizem o contrario eles estão concordando com os americanos? Ao que parece que sim, já que os norte – americanos lançaram um contra discurso, um discurso unifonico e não polifônico. Chego a conclusão que o discurso pode ser “unifônico”, já que temos a teoria americana do contra- discurso e que discorda da teoria francesa. Eu creio que os norte-americanos provaram que o discurso é unifonico, já que eles não se utilizaram da polifonia, mas da unifonia. Isso não é um discurso diferente do discurso francesas? Logo não é o mesmo discurso francês, e logo o discurso pode ser unifônico.

Mas não quero aqui defender uma analise do discurso norte-americana, mas pedir que meus colegas analisem está idéia que está me inquietando o espírito.

Paullo Monteiro
Enviado por Paullo Monteiro em 25/10/2012
Código do texto: T3951732
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