ELA (QUEM ?) PENSA QUE ENGANA

Escrevi um conto que enquadrei como de terror. Certa leitora postou comentário no qual afirma não ter lido em virtude de estar contida no texto a palavra "ARANHA", animal que, como já era por mim sabido, desperta-lhe um horror pânico exacerbado.

Meu apuradíssimo faro investigativo, que nunca me falha em momentos decisivos, logo emitiu o sinal de alerta. Seria TOTALMENTE revestida de veracidade a afirmação de que não lera? Ora, o nome do bicho aparece somente lá no terço final do conto e o título deste em nada sugere sua presença. Como, então, saber sem ter lido?

De duas uma: ou do nada ela sacou uma suspeita - e eu teria que lhe atribuir dotes de precisa e insuperável adivinha - ou leu sim, no mínimo até o trecho que lhe provocou gritinhos e arrepios de medo. Acho mais provável a última hipótese, cara A - D - S.

A - D - S, tenho ou não senso de dedução, faro investigativo?

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 06/11/2012
Reeditado em 07/11/2012
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