EVANGÉLICOS TÊM UMA AGENDA SECRETA DE PODER. ELES QUEREM TOMAR O PAÍS.

Jesus era político. Seu projeto é um projeto político. Ele fala de um Reino, o Reino de Deus. Porém quando relaciono Jesus com Política, falo de política com “P” maiúsculo. A política de Jesus diz que o Reino de Deus é justiça, paz e alegria (Rm 14:17). Um reino onde não há espaço para roubo e avareza (I Cor 6:10). Este é o Reino que todos desejam.

Os evangélicos também têm um projeto político.

Havia uma impressão que os evangélicos passaram muitos anos sem se envolver com política, principalmente na época da ditadura militar. Não é verdade que não se envolviam, pois ao baixar a cabeça para o sistema caracterizava seu consentimento e obtenção de vantagens, como por exemplo: “não perturbaremos vocês e vocês não nos perturbam. Nosso projeto é no Céu e o de vocês é na Terra, façam do jeito que acharem melhor e nós faremos o mesmo”.

Em tempos democráticos a estratégia mudou. Várias igrejas alteraram seus organogramas e criaram estruturas para fazer política partidária. Inicialmente fizeram as alianças mais espúrias com partidos ultra direitistas e ganharam desde pequenas reformas em seus templos até concessões de rádio e TV. Com o tempo foram percebendo as oportunidades e, mais organizados, elegeram seus próprios representantes em todas as esferas políticas. Essa militância já nomeou senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, prefeitos e governadores tipo Garotinho. Há uma forte e venal bancada evangélica em Brasília cuidando dos negócios do “reino” que não tem nada a ver com o Reino de Deus tão falado por Jesus.

Onde eles querem chegar? Não se enganem, o projeto é audacioso. Para ter uma ideia, imagina a comoção que causa a frase “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” num desses cultos em mega templos lotados de fiéis impensantes. Nada contra o versículo que acabei de mencionar e nem todo evangélico é burro, o problema está tanto na forma, usando as massas para fazer a escalada de poder, como nos propósitos ao conseguir chegar lá.

Agora imagina os pastores, bispos, apóstolos e patriarcas governando esse país, fazendo leis e administrando as instituições... Desculpe, fiquei tonto. Vou parar.

Invoco “são Gondim” que disse: “Deus me livre de um país evangélico”. Cruz credo!