Filhos do capital.

Veja só o que a liberdade me fez

Eu que seguidamente repudiei o apego a coisas materiais

Sempre condenei a submissão de outros frente a situações de opressão

Hoje me vejo perdido em meio a esta realidade ilusória

E preso a uma sociedade consumista

Onde todos são representados por suas contas bancárias

Onde foi parar nossa pureza? Nossa simplicidade e essencial fraternidade?

Precisamos parar de viver como bichos

Soltos numa selva de pedra

Onde estão os agitadores?

Os líderes e os profetas?

Que um dia previram um mundo melhor

O que restará no final de tudo? A loucura!

Terão o conformismo e a desilusão

Vencido a vida e acabado com o sonho...

Ademir Olivetto
Enviado por Ademir Olivetto em 01/03/2007
Reeditado em 07/03/2010
Código do texto: T397180
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