Na república, ..., liberdade ou libertinagem? (Quase EC...)

Foi em 15 de novembro de 1889, diz nossa história do Brasil...

Diz-se que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.

Instaurou-se então, mais uma liberdade no pais, após haver tido sido proclamada a sua independência pelo pai do próprio Imperador, agora afastado.

A palavra liberdade pode ser interpretada de vários modos sendo uma deles:

“A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal interpretação da palavra liberdade nos tempos que vão vir fará com que toda liberdade esteja nas nossas mãos, porque as leis destruirão ou criarão o que nos for agradável, segundo o programa que já expusemos.”.

Como ocorre com ‘quase todos’ procedimentos na vida em sociedade, há deturpação no sentido original que se quis atribuir as palavras. Especificamente nesta palavra em questão, estritamente no sentido da interpretação utilizada como modelo e que consta acima, “... é o direito de fazer o que a lei permite.”, não de forma incomum é levada como “... é o direto de fazer o que me der ‘na veneta.” pela grande maioria da população...

Confundir liberdade com libertinagem (... Liberdade em excesso, ou usada de forma equivocada. Mal usada.) é uma prática cada vez mais comum dentro da chamada civilização.

Em uma prática comum, há habitações coletivas, definidas como repúblicas de estudantes ou solar de estudantes, que seriam organizações sem fins lucrativos destinadas a albergar estudantes do ensino superior e geridas por eles.

No entanto, via de regra, o sentido e a finalidade para qual seriam ‘tomadas como posse’ estes locais, é totalmente desvirtuada de seu propósito inicial.

Então, procurar-se local tomado para utilização de reunir estudantes que tenham como meta primordial estarem mais próximos de suas entidades estudantis, com o fito de facilitar-lhes o acesso e possibilitarem um tempo maior de estudos e descanso para a ‘árdua’ batalha estudantil, é como procurar-se ‘agulha no palheiro’, quase totalmente impossível, algo que poderia ser enquadrado nas raias da utopia.

Orgias, desavenças entre aqueles que deveriam ter uma relação de cordialidade, harmonia, amizade e respeito aos demais, torna-se tônica no ambiente.

A propagação da utilização de drogas, bebidas e o quase total desrespeito as mais básicas normas de respeito à vizinhança e a coletividade como um todo, parece nortear os estudantes ‘entusiasmados’ com a ‘aparente liberdade’ conseguida dos ‘sufocadores pais’!

E o que se vê, em contraponto ao real sentido da liberdade, é o cerceamento, por vezes total e irreversível, para alguns dos ‘sonhadores’ participantes da busca da liberdade desenfreada!

Este texto FARIA parte do Exercício Criativo - E se não fosse a República?

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