NO DOS OUTROS É REFRESCO
NO DOS OUTROS, É REFRESCO!
Engraçado, muito engraçado mesmo!
O partido do Governo vai chegar a 12 anos na gestão do país.
A Imprensa, todos os dias, sem falhar um, vem divulgando uma enorme série de crimes das mais variadas modalidades. É um painel tenebroso, onde toda a miséria humana está andrajosamente representada.
Rebeliões em presídios, alcunhados de segurança máxima, são frequentes, de lá partem, misteriosamente, comandos para as atividades de terror que, também, são noticiadas aos montes; são estradas bloqueadas, viaturas queimadas, assaltos a bancos, sequestros e, ultimamente, assassinatos de policiais agendados e, friamente, executados, como aconteceu com a policial morta com 12 (é isso mesmo) 12 tiros nas costas, à porta de sua residência.
A polícia, em que pese a ocorrência de aparentes execuções, está acuada. A crescente e alarmante audácia dos criminosos já atingiu até proporções de guerra civil, identificada pelos sucessivos ataques a delegacias policiais e núcleos da Polícia Militar.
Os policiais não são robôs; eles são pessoas, pais de família, têm mulheres e filhos para criar e estão, literalmente, sendo caçados.
Você reagiria como?
Por outro lado, o nosso Sistema Carcerário é uma piada de mau gosto; não se cogita de tratar o detento à leite de pato, mas entre um polo e outro vai uma grande diferença.
Como se vê por aí em países mais desenvolvidos, o ideal seria manter dois presos em cada cela; aqui, juntam dezenas num trágico caldeirão de violência. Por outro lado, descura-se do sistema de visitação e admite-se, até, a visita íntima, que se fosse usada apenas para a finalidade seria admissível, mas serve, na realidade, para a ida e vinda de informações e, em cujo mecanismo , entram também os advogados corruptos.
Mas mesmo com esse tenebroso quadro, condena-se um ladrão de galinha, uma mulher que roubou um pão, um coitado inocente e até um homem que matou um assaltante dentro de sua própria casa, a penas longas.
Mas, tudo bem! Ninguém se mexe, ninguém toma providência alguma e fica tudo como d'antes no quartel do Abrantes!
Ah, mas agora, não!
Quando se julga e apena um monte de bandidos de colarinho branco, que dilapidou o dinheiro público, que montou uma quadrilha com a finalidade de encher seus bolsos com os vinténs roubados do povo, aí então vem logo à tona a situação descrita acima. Para maior vergonha nossa, se isso é possível, o próprio Ministro da Justiça diz que “preferiria morrer a ter que cumprir pena em nossos presídios”, mas só proclamou isso agora!
No STF, o eminente Ministro Toffoli, contumaz absolvedor dos reus, de braços dados com o S.Exa, o Ministro Lewandovski, acha que “o mensalão se equipara à Inquisição”, como se a coisa tivesse cunho religioso e os coitados fossem beatos de carteirinha e, ainda, levanta a hipótese de se transformar as penas em “devolução da grana afanada e multa”,” prisão domiciliar” e outras penas duras. Talvez pudéssemos dar uma ajudinha ao coitadinho: que tal “trabalhos comunitários” ou “quarenta Padres´Nossos e 25 Aves Marias?
É, amigos, a gente só sente o açoite, quando o relho bate nas nossas costas... na dos outros é refresco!
(não deixe de ler o colega Carlos da Costa)
NO DOS OUTROS, É REFRESCO!
Engraçado, muito engraçado mesmo!
O partido do Governo vai chegar a 12 anos na gestão do país.
A Imprensa, todos os dias, sem falhar um, vem divulgando uma enorme série de crimes das mais variadas modalidades. É um painel tenebroso, onde toda a miséria humana está andrajosamente representada.
Rebeliões em presídios, alcunhados de segurança máxima, são frequentes, de lá partem, misteriosamente, comandos para as atividades de terror que, também, são noticiadas aos montes; são estradas bloqueadas, viaturas queimadas, assaltos a bancos, sequestros e, ultimamente, assassinatos de policiais agendados e, friamente, executados, como aconteceu com a policial morta com 12 (é isso mesmo) 12 tiros nas costas, à porta de sua residência.
A polícia, em que pese a ocorrência de aparentes execuções, está acuada. A crescente e alarmante audácia dos criminosos já atingiu até proporções de guerra civil, identificada pelos sucessivos ataques a delegacias policiais e núcleos da Polícia Militar.
Os policiais não são robôs; eles são pessoas, pais de família, têm mulheres e filhos para criar e estão, literalmente, sendo caçados.
Você reagiria como?
Por outro lado, o nosso Sistema Carcerário é uma piada de mau gosto; não se cogita de tratar o detento à leite de pato, mas entre um polo e outro vai uma grande diferença.
Como se vê por aí em países mais desenvolvidos, o ideal seria manter dois presos em cada cela; aqui, juntam dezenas num trágico caldeirão de violência. Por outro lado, descura-se do sistema de visitação e admite-se, até, a visita íntima, que se fosse usada apenas para a finalidade seria admissível, mas serve, na realidade, para a ida e vinda de informações e, em cujo mecanismo , entram também os advogados corruptos.
Mas mesmo com esse tenebroso quadro, condena-se um ladrão de galinha, uma mulher que roubou um pão, um coitado inocente e até um homem que matou um assaltante dentro de sua própria casa, a penas longas.
Mas, tudo bem! Ninguém se mexe, ninguém toma providência alguma e fica tudo como d'antes no quartel do Abrantes!
Ah, mas agora, não!
Quando se julga e apena um monte de bandidos de colarinho branco, que dilapidou o dinheiro público, que montou uma quadrilha com a finalidade de encher seus bolsos com os vinténs roubados do povo, aí então vem logo à tona a situação descrita acima. Para maior vergonha nossa, se isso é possível, o próprio Ministro da Justiça diz que “preferiria morrer a ter que cumprir pena em nossos presídios”, mas só proclamou isso agora!
No STF, o eminente Ministro Toffoli, contumaz absolvedor dos reus, de braços dados com o S.Exa, o Ministro Lewandovski, acha que “o mensalão se equipara à Inquisição”, como se a coisa tivesse cunho religioso e os coitados fossem beatos de carteirinha e, ainda, levanta a hipótese de se transformar as penas em “devolução da grana afanada e multa”,” prisão domiciliar” e outras penas duras. Talvez pudéssemos dar uma ajudinha ao coitadinho: que tal “trabalhos comunitários” ou “quarenta Padres´Nossos e 25 Aves Marias?
É, amigos, a gente só sente o açoite, quando o relho bate nas nossas costas... na dos outros é refresco!
(não deixe de ler o colega Carlos da Costa)