Mascote da Copa do Mundo - Brasil 2014

É, os tempos mudam.

Eu, com meus quase 30 anos de idade, desde que me entendo por gente, gosto de futebol. E por pouco não pude estrelar a camisa de um clube, coisas da vida.

Desde 1994, quando, do tetra, soube o que é uma copa do mundo, passei a acompanhar todos os outros eventos, felicidades e infelicidades, mas fazer o quê, são coisas da vida do futebol, ou seja, um dia se ganha, outro se perde.

Vi ainda, que cada evento possuía um símbolo, um marco, uma figura ilustre, um, mascote!

Pesquisando, vi que fora instituído este emblemático personagem, a partir da copa de 1966, caracterizando o evento e dando "vida" àquele personagem, com fantoches, pelúcias e representações das quais, se podiam entrar dentro delas e casar interações com o público. Foi e é uma ótima jogada de "marketing", os negócios vão bem quando se tem um "herói" a quem se apegar.

Bom, só pra exemplificar, cada mascote de cada evento mundial foi representativamente selecionado, para melhor "honrar" seu país de origem, com a idéia de figurá-lo nacionalmente e uma nomenclatura, diga-se de passagem, coerente consigo próprio ou contextualizado tradicionalmente com sua nação.

Na maioria das copas que foram simbolizadas com este personagem, o mascote, estes receberam nomes muito sugestivos e com caracterizações bem nacionalizadas, de acordo com cada país, algumas nen tanto assim, outra poucas, horrendas e jamais repetidas, mas, chegamos a 2014, a copa do mundo do Brasil, país do carnaval, do futebol, da amazônia e dos macacos, das festas e da boa gente, de mulher bonita, bunduda e gostosa, papel tal como é descrito internacionalente e, resolveram então, escolher o mascote representativo do evento mundial brasileiro, um tatu, mais precisamente, o tatu-bola, originariamente e exclusivamente brasileiro. Uau! Ótima escolha, figurassa, representação perfeita. Daí em diante, penso que, a CBF, deveria ter voz ativa na escolha, apesar do evento ser promovido pela instituição internacional FIFA mas, para infelicidade brasileira e talvez de outros, citaram e selecionaram nomes para eleição como Amijubi, Fuleco e Zuzeco, onde, Amijubi é união de amizade e júbilo, Fuleco é a mistura de futebol e ecologia e Zuzeco é formada pelas palavras azul e ecologia. Meu Deus, que nomes, que criatividade, onde já se viram esses nomes antes, é igual àquelas roupas de desfiles mais esquisitas que são apenas conceituais, nada de comércio ou exposição em "larga escala". Fomos "agraciados" pelo batismo do mascote, "FULECO", uma junção de futebol e ecologia, fu + l + eco, fuleco. Gente, por onde andam Washington Oliveto, Nizan Guanaes, Paulo Castro, o próprio "global", Hans Donner, e olha que não gosto da globo, mas são pessoas inteligentes, criativas, de potencial publicitário e "marketing" absurdos e nos dão esses nomes.

Sinto que somos reconhecidos apenas como um povo de festa, ignorantes, mal instruídos, cegos, surdos e mudos, comparação que faço por tal descaso com a história brasileira, com o espírito nacional e pela garra que já mostramos outrora mas, vejo que o jargão, "Brasileiro não desiste nunca!", já passou, percebo que desistimos à muito e não percebemos, simplemente utilizamos a frase como muleta, para evitar demais comentários, ação típicamente brasileira. Quisera eu e acredito que também, todos os outros brasileiros, de chamar nosso mascote apenas, Tatu-bola.