DEFINIÇÕES

Acordo e busco respostas depois de uma tempestade. Vejo as calmas águas como se nada houvesse acontecido. O que pareceu tão premente tão urgente naquele instante de tão densas nuvens e negro vislumbrar... Deixou de carecer tamanha importância. O que doeu ainda dói, mais já me dou conta de porque fui ferida... Porque me deixei ferir ?

Penso em meus moirões de cerca, penso o quanto se apoiam no meu esteio e me acovardo, imagino pouco mais a frente e o comodismo do momento me vence, por extremo desencorajamento de segregar uma história dolorosa que poderia ser estancada.

Peço ao céu dos céus... Socorro !

Me lembro de um tempo, nessa mesma fase do calendário onde todos os povos se convergem num único objetivo, que é versejar o amor a união entre não simplesmente os seres irmãos, mais iniciando dentro do seio de cada um, consagrando o amor o reconhecimento por um Ser que por mim se doou, Se deu até Seu âmago, transformando e justificando um amor infinitamente maior.

Daí, me questiono teria eu direito, de abalar esta estrutura em detrimento da minha pseudo felicidade, o meu direito de ser feliz ?

Me pergunto e desde a muito... Até onde podemos escolher o caminho... e se for errado ... se eu me arrepender... e se eu ferir mais, que pretenda e não puder voltar atras... ?

De tempos em tempos, como recolher roupas do varal resolvo ser hora certa para definições. Como definir o que sem doer não tem definição ?