UM ANIVERSARIANTE MAIS QUE ESPECIAL

Hoje, estive dando uma volta pelo centro da minha Cidade Morena e pude perceber que o “efeito fim de ano” já está a todo gás, ou seja, o formigueiro humano aumentou em número e em intensidade. Gosto de perambular pelas calçadas nesta época do ano buscando dois ângulos de visão, o primeiro: a visão aérea da multidão, olhando por cima vê-se um mar de cabeças, às vezes, provocando ondas de altos e baixos, outras vezes, parecendo uma grande serpente deslizando no chão como um ser único; o outro ângulo de visão, mergulhando as vistas nesse “mar de gente” vê-se uma dança de pernas e pés jamais vista: ora a sincronia é perfeita ora há uma confusão total. Que me leva a ter essa experiência de perambular pelas calçadas de minha cidade todo fim de ano, antes do Natal? Para mim, enquanto escritor e poeta, o burburinho da cidade serve de inspiração como poucas situações. Não só porque aumenta o número de pessoas circulando, muito mais que isso, porque esta época tem um poder energético diferenciado e eu sinto isso quando estou caminhando pelas calçadas abarrotadas de gente, em sua maioria, impulsionadas pela magia do Natal: umas satisfazendo suas vaidades pessoais e de família procurando ter um Natal inesquecível em abundância de tudo em seus lares e nos salões alugados para a confraternização natalina... desses tais, alguns se lembram do ANIVERSARIANTE e elevam os sentimentos e as emoções a Ele ofertando-Lhe esse momento de alegria, outras nem cogitam do ANIVERSARIANTE apenas curtem suas alegrias; agora, entre os menos favorecidos há muita luta para viverem um Natal com a maior fartura possível e para reunirem-se em família; já ouvi dizer que há pesquisas indicando que entre esses a consideração ao ANIVERSARIANTE é muito maior do que na classe anterior, todavia, com base nas minhas observações, posso concluir que aqui nesta classe acha-se o maior número de revoltados por não poderem desfrutar dessa voragem consumista e do exagero de luxo e excesso de alimentos nas mesas natalinas;... Como não sou onisciente, concordo que é possível ajam outras formas de passar o Natal e de pensar o Natal. Porém, meu maior objetivo nesta crônica é compartilhar com meus leitores duas ou três reflexões que nasceram de mansinho na minha mente e, logo depois, tomaram conta de mim. A primeira dessas reflexões: pensando o quanto o ANIVERSARIANTE é magnânimo, bom,... e tendo o inquestionável amor que já demonstrou por nós, quando se aproxima o Natal, data que a maior parte da humanidade escolheu para comemorar sua vinda à Terra, quando, no dia vinte e cinco de dezembro, almas sinceras (não puras, que isso é raridade), mas com sentimentos sinceros, cheias de emoção dirigem o pensamento a Ele, sentimentos de gratidão, de pedido de perdão, de todo tipo de pedido, pois sabemos que o Aniversariante mais oferta que recebe presentes... Assim, Esse Aniversariante não pode ficar indiferente, Ele deve se aproximar mais que nunca da Terra, de nossos corações,...Penso que nessa época de Natal e principalmente dia vinte e cinco Jesus Cristo, o Aniversariante, está realmente conosco. E, por último, penso no “óbolo da viúva”: em meio a tantos presentes, Jesus deve receber primeiro e com o maior carinho o “óbolo da viúva”, agora, eu jamais me atreveria a dizer o que seria o “óbolo da viúva” nestes dias atuais...

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 04/12/2012
Reeditado em 04/12/2012
Código do texto: T4019171
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