MULHER

No próximo dia 08 deste mês o mundo estará comemorando o Dia Internacional da Mulher. Falar sobre como surgiu esta idéia é desnecessário, pois todos sabemos a maneira trágica como trabalhadoras perderam a vida, presas numa fábrica incendiada pelos proprietários, para não atender às justas reivindicações dessas mulheres.

Falar sobre a Mulher é simples, embora não seja fácil. É simples porque a mulher é um ser privilegiado, a partir da sua escolha para ser a Mãe do próprio Deus e não é fácil pelas múltiplas funções que desempenha com absoluta competência.

Imagine-se a espera de um filho. Corpo deformado, enjôos, dores, desconforto, sem um queixume, sem uma reclamação, antes com indisfarçável alegria pelo poder de trazer à vida um outro ser. Veja-se que enquanto isso, continua trabalhando em casa, lavando, passando, varrendo, arrumando, cozinhado, cuidando de outros filhos, além de trabalhar fora, num escritório, a mercê do bom humor do Chefe; numa escola onde os alunos nem sempre têm compromisso com o saber; numa Delegacia ou num Quartel, onde o marginal rouba a sua paz de espírito; e junte-se a tudo isso o fato de ter como obrigação permanecer bonita e cheirosa para ser esposa e amante.

A ela compete a educação dos filhos e a sua importância torna-se, então, incomensurável, porque está construindo uma geração, preparando homens para a vida, fazendo cidadania.

A mulher, hoje, é imprescindível na conjuntura social deste país, pois está presente em todos os cantos, em todos os lugares, seja como esposa e mãe, ou como médica, advogada, dentista, política, psicóloga, cantora, radialista, jornalista, empresária, desportista, compositora, enfermeira, secretária, repentista, bailarina, poetisa, deputada, senadora e até tivemos uma Heloísa Helena como candidata à Presidência da República. Nada mais é somente direito do homem.

Daqui do SEM FRONTEIRAS, parabenizamos as mulheres de Guarabira, independentes de raça, cor partidária ou crença religiosa, dizendo-lhes que lutem pelos seus direitos. Nunca se rebaixem à prepotência, conservem sua dignidade, que o resto virá por acréscimo. Lembrem-se sempre de que “ quem se vende tem preço, mas quem não se vende ter valor”.

Poderíamos escrever inúmeros compêndios sobre valorosas mulheres que o mundo conheceu, como Joana d’Arc, sóror Joana Angélica, Ana Néri, Chiquinha Gonzaga, Nízia Floresta, para só citar algumas, mas destacamos Zilda Arns, irmã de Dom Evaristo Arns e Dom Crisóstomos, Médica Sanitarista, responsável pela Pastoral da Criança, duas vezes indicada para o prêmio Nobel da Paz e que em 2005 recebeu o prêmio de Heroína da Saúde Pública das Américas, outorgado pelos Estados Unidos.

Nenhuma mulher, porém, merece mais os nossos aplausos, o nosso carinho, o nosso amor, senão aquela que deu ao mundo o seu único Filho e o recebeu de volta nos braços de um cruz e a sua vingança foi amar aos homens como se todos fossem seus filhos, tão benditos e amados como o Cristo que se imolou por amor aos seus irmãos.

À Maria, a Virgem excelsa, o modelo primeiro de virtude, de sapiência, de amor;

a intercessora por excelência, o nosso carinho e a nossa homenagem.

Marisa Alverga

MARISA ALVERGA
Enviado por MARISA ALVERGA em 06/03/2007
Código do texto: T402635