UM ANO MARAVILHOSO
 
 
 
                    Não lamentarei, pois o fazendo estaria sendo ingrato. Nestes sessenta e sete anos de vida, os anos vieram e se foram naturalmente, quase sem nenhuma novidade. Uns cheios de esperanças e também de realizações; outros materialmente um pouco complicados; vieram-me os relacionamentos matrimoniais e com eles os filhos. E enfim, tenho que agradecer a Deus diuturnamente por tudo o que me concedeu nesta existência.
                    Sou pai de quatro filhos, Vinícius, Denise, Cyro e Cynthia, e, cada ano dos seus nascimentos foi glorioso. Anos e momentos inesquecíveis. Devo ressaltar, entretanto que todos os atropelos e eventuais insucessos até aqui foram exclusivamente por minha culpa e imprevidência. Tento a todo instante me burilar e reciclar meu comportamento. Realmente procuro achar algo de bom das piores coisas. E penso que cada barreira que consigo ultrapassar com êxito é o melhor do aprendizado. Lembrem-se de que como ser humano temos o livre arbítrio e, assim sendo sempre somos responsáveis pelos nossos atos desde tenra idade. Não pensem que é só depois dos dezoito anos como querem afirmar alguns governantes e políticos idiotas que nós temos ou passamos a ter responsabilidades. Quando estamos em idade escolar, já aprendemos o B-A-BA e já conseguimos entender o que os nossos pais, orientadores e responsáveis falam já começamos a vislumbrar o mundo como ele é. Faça uma retrospectiva da sua vida até os seus cinco anos de idade e verá claramente que eu tenho razão.
                    Como disse inicialmente, sem lamentar dos demais anos vividos, escrevo essas linhas para ressaltar que DOIS MIL E DOZE foi simplesmente maravilhoso. Um ano do qual jamais esquecerei. Além de algumas realizações materiais, como o término da gravação do meu primeiro CD em carreiro solo, edição do meu primeiro livro, conquistas profissionais, recebi as bênçãos de Deus através da recuperação plena da visão. Fiz cirurgias das cataratas de ambos os olhos com sucesso. E posso garantir sem medo de errar que, somente quem já ficou cego e recupera a visão, como foi o meu caso pode avaliar o quanto isso é importante. Diriam os incrédulos: Isso é normal. Submeter-se a cirurgia é natural. Hoje em dia a medicina está avançada, etc. e tal. Mas no meu caso foi um tanto diferente. Tive a proteção Divina e com toda certeza os dois médicos cirurgiões Dr. Jonas e Dr. Jéferson, do Hospital Padre Bento, em Guarulhos também foram assistidos e tiveram naquele momento, as mãos santas. Sabem por que digo isso? Porque eu sou diabético e convivo com a doença há mais de vinte anos. Uma das razões pela qual não fiz as cirurgias antes foi exatamente porque o incide de glicemia não abaixava. Finalmente, com muita disciplina e determinação desde o inicio de dois mil e doze me propus a fazer abaixar o diabetes no dia quinze de junho fiz a primeira cirurgia e no dia vinte e seis de outubro a outra; e ontem, dia vinte e oito de dezembro recebi alta, com a informação de que meus olhos estão perfeitos, Isso me deixou muitíssimo feliz.
                    Por essa razão afirmo que dois mil e doze foi para mim UM ANO MARAVILHOSO. Ele está terminando e já tenho saudades. Acreditam nisso?
                    Pois então meus queridos amigos e leitores, pensem que sempre existirá nas suas vidas um ano tão maravilhoso para todos vocês, como esse que existiu para mim. E mais: Com amor, muita fé e com Deus no coração chegamos a qualquer lugar que queiramos ir e que, com o coração duro, distante de Deus jamais chegaremos a algum lugar.





Nota:
A foto ilustrativa é da minha autoria. Isto é, o meu filho tirou com uma câmera Sansung de minha propriedade, pois as duas pessoas (vultos) que estão na tela sou eu o meu irmão querido ANDRÉ LUIZ, se refrescando tranquilos e curtindo o por do sol  na Lagoa do Peri, em Floripa-SC, no dia 24 de dezembro de 2012.